QUEM SABE UM DIA TUDO MUDA

17/12/2009

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E se não mudar, fica tudo como está... afinal de contas, quem muda sou eu. Nem vou citar Heráclito, espero se lembrem.Deveria ter comentado no blog da professora de estágio, mas não consegui comentar todos os textos. Será que minha média cai muito por isso? Tomara que não. Provavelmente(deveria dizer sem dúvida?) não sou a aluna nota 10 dessa turma, por isso penso que se tivesse tentado comentar todas as postagens poderia chegar perto de um 8,5 ou 9,0. Ser a melhor da turma na visão do professor e/ou ter a melhor nota me torna mesmo a melhor? Oh, dúvida cruel... vou me atirar da ponte por isso.

A professora publicou um texto com o título “Quando cansa uma professora”. Fiz um comentário para esse texto. Trata das relações sociais e pedagógicas assumidas por professores e alunos na universidade. Temos um modelo de ensino universitário (ao menos os que conheço –  o curso de Pedagogia que fiz e o de Letras que faço) que diz que o aluno não é um receptáculo do saber do professor, que o professor deve ter em mente seu papel de conscientizador e formador de um cidadão crítico de seu papel na sociedade. Bem... vamos às críticas e espero não ser criticadora apenas:

Ainda hoje, mesmo com essa visão diferenciada, sentimos falta de que o professor passe um conhecimento para nós. E não nos consideramos um receptáculo por desejarmos tal situação. Gostaríamos apenas de ver que o professor sabe do que está falando, que pode mostrar sua visão para nós e com ela formamos a nossa. Desejamos não um sabe-tudo na sala de aula que se sente superior aos alunos, mas uma pessoa que saiba nos falar daquilo que conhece e sinta-se contente em poder compartilhar de seu conhecimento com outras pessoas que virão a ser professores também. Parece que devemos aprender tudo por osmose. Tentar adivinhar o que devemos aprender, ah, não é bem assim: se temos o plano de ensino lá estará escrito o conteúdo que nos é necessário para aquele semestre, então, já temos um caminho a seguir, basta “adivinhar” como.

Esse professor conscientizador nos mostra que devemos ter senso crítico e olho clínico para observar nosso aluno através de nossa prática, das relações vividas em sala, das experiências ocorridas durantes as aulas. Tá, concordo com isso. Acho que estamos sendo um pouco preguiçosos quando tentamos dar desculpas por não conseguir fazer isso tudo ou quando não temos tempo para fazer quase nada porque temos para escrever alguns artigos, alguns relatórios ou então lermos alguns pequenos livros de 100 páginas. Ah, somos mais preguiçosos ainda quando deixamos de fazer tudo isso porque ou temos filho(s) ou quando temos que trabalhar.

Tudo bem... não estamos cansados ainda... Será? Por que será que as mudanças devem ser sempre tão radicais? Estamos (nós alunos) sentindo falta de um referencial. Quando leio os comentários do Dilmar no blog da professora percebo que mesmo com toda repressão da época em que ele estudou os alunos tinham referenciais. Os professores não eram “aquela velha” ou “aquele tosco” de hoje, eram pessoas respeitáveis... mas, concordes comigo ou não, o respeito hoje é artigo de antiquário (e raríssimo).

Caso as coisas não mudem... prometo não me atirar da ponte.


pensar, estudar...

12/12/2009

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Sem tempo para postar...
Desejando o último dia de aula e férias. Na verdade o que tem cansado mesmo não é a faculdade é a falta de tempo para me dedicar a ela e o trabalho. Outro dia coloquei no twitter: O trabalho dignifica o homem, o meu adoece. Isso pra não dizer que enlouquece. O clima lá está péssimo. Muita pressão psicológica. Tem gente que me diria: pelo menos tu tens um emprego. Mas, creio que certamente não gostaria de trabalhar lá. Desde que a nova chefe assumiu (em janeiro) sete pessoas saíram de lá. Pelos mais variados motivos. E se o resto do pessoal tivesse como fazê-lo já teria "dado no pé". Inclusive eu. É estranho que a pessoa grite tanto e apenas isso. Como se soubesse tudo e fossemos um bando de gente incompetente tentando adivinhar o que ela quer... mas, é a vida. Nem tudo é como gostaríamos e nada é perfeito.

Bem, eu só passei pra atualizar o blog mesmo. Não tenho conseguido redigir um texto decente para colocar aqui, não é mesmo? Era isso. Bom final de semana para aqueles que lerem.

el resultado

05/12/2009

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Se eu não fosse tão indecisa já teria escolhido um tema para o trabalho de espanhol e não teria mudado de opinião. Outro dia estava conversando com uma colega no messenger, ela pedia ajuda para a apresentação dela, uma vez que já tinha tema escolhido, só não tinha textos em espanhol para trabalhar. Ajudando-a a buscar alguns artigos e demais material para o trabalho encontrei novo assunto para o meu e outra vez mudei. Agora é baseado nos próprios trabalhos acadêmicos, já que toda vez que devemos fazê-los percebo a dúvida e a insegurança das meninas para eles. Não sei se vai ajudar muito, mas é a intenção.


Tantos dias já que não escrevo, os assuntos se acumulam, perecem até... Quinta-feira tivemos reposição de aula de Espanhol. Assistimos um filme (El resultado del amor), um filme argentino, que vocês podem encontrar informações no site Cine Nacional. Uma história linda e emocionante, que mostra como temos vivido sem viver e há pessoas que dia após dia encontram uma nova força para viver apesar de conviverem com doenças terminais. Dá uma passadinha no site para saber mais sobre o filme e se puder, assiste. Certamente te dará uma nova visão sobre o tema da Aids.

E pensando no assunto: gente, importantíssimo pensar na prevenção. Tenho notado a banalidade com que são tratadas as doenças sexualmente transmissíveis (especialmente na faixa mais jovem da população). Parece-me que os meninos e meninas de 12, 13 ou 14 anos não acreditam que algo de ruim vá acontecer com eles, no mínimo gravidez. Um filho é uma vida pela qual deverão ser responsáveis e muitos esquecem que perderão parte de sua adolescência, uma fase em que poderiam aproveitar de outras maneiras. Tenho visto também a banalização das relações (sejam afetivas ou sexuais). Meninos e meninas experimentando prazeres e trocando de parceiros sem experimentar compartilhar momentos ao lado de uma pessoa que lhe seja amiga, companheira, que lhes faça sorrir apenas com estar presente. Não me digam que sou uma pessoa careta, mas tenho percebido que o romance tem se extinguido dia a dia, se perdido em algum lugar que ninguém mais tem vontade de procurar, e que a felicidade não é mais interessante, importa mais o momento. Ainda há solução para isso???

pra vc saber q estou aqui...

25/11/2009

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Passei tanto tempo sem conseguir postar, faltou uma vaguinha na agenda. Até parece uma pessoa extremamente importante, mas não é isso, é que tenho andado bastante atarefada mesmo. Engraçado que é o primeiro final de semestre que tenho a impressão de que não vou dar conta do recado.

Comecei o artigo de estágio, por enquanto tá bem pequeno, mas na hora de entregar estará pronto. O tema a ser pesquisado parte da pergunta Quais os sentidos atribuídos pela professora e os alunos à aula de língua portuguesa na sala de internet? E se alguém tiver sugestão de textos para fundamentar meu trabalho, pode mandar que eu agradeço.

Tema para o trabalho final de Espanhol já encontrei. Não é um tema bastante teórico, mas escolhi para saber o que outras pessoas pensam a respeito, é: Las canciones en la clase de español como lengua extranjera. Disse-me o professor que alguém usou esse tema no semestre passado, mas pensando bem, vou continuar nele. Por dois motivos: não dá mais tempo de buscar outro, até porque já tive tantos outros antes deste e porque não assisti a apresentação da colega que fez o trabalho sobre o mesmo tema. Não terei como comparar ou mesmo copiar.

Além desses trabalhos, tem as outras disciplinas que me consomem o ar, mas finjo não notar. E sei que deveria, mas não posso me "despedaçar".

E para "vc" saber que estou aqui (entre aspas porque não chamo ninguém de você) hoje eu precisava postar nem que fosse para dizer bobagens. Semana passada tinha tanta coisa para escrever e os computadores que tentei não deixavam fazer, por isso fui adiando.

Ah, também queria ter comentado sobre uma declaração que eu considerei um pouco preconceituosa, mas convenhamos não dá para brigar com gente grande, ainda mais quando essa gente grande é do cenário político brasileiro. Mas, "mandando bala": essa semana no CQC o senador Aloízio Mercadante declarou que o espanhol é um português mal hablado. Para contextualizar digo que o Rafael Cortez estava em Brasília, na oportunidade em que esteve em visita ao Brasil a presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Como vocês devem saber, o CQC é um programa que faz todas as perguntas que nós gostaríamos de fazer. Então: quando o Rafael Cortez falou ao Mercadante que o presidente brasileiro poderia se candidatar na Argentina, mas que para isso precisaria aprender a falar espanhol, o senador responde ironicamente com a declaração que contei acima. Na hora fiquei com raiva dele... que preconceito. Um senador dizendo isso. Que vergonha. Mas... fazer o quê? Ele tem espaço, vez e voz. Agora já passou o 'nojinho'.

Vou lá... tenho que estudar.
E para não esqueceres... estou aqui.


história curta

17/11/2009

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Na RBS TV, aos sábados, após o Jornal do Almoço, há apresentação de alguns especiais. Estamos na temporada de Histórias Curtas, que apresenta curtas gaúchos. O comentário de hoje é sobre o curta apresentado dia 07 de novembro: "Sem sinal".
O filme de direção de Vicente Moreno, produção Surreal Filmes e RBSTV, conta sobre um homem que sobre um acidente de carro em uma estrada deserta perto do mar, tenta entrar em contato com alguém que pudesse ajudá-lo, porém o telefone celular não tem sinal, então ele sai a procura de socorro, encontrando apenas um condomínio abandonado. O que eu pensei em comentar não e a sinopse do filme, que pode ser encontrada no Hagah.
Minha ideia para a postagem é comentar o que eu vi na apresentação filme ao público. O apresentador do programa, que tem bem jeito de crítico de cinema (isso no meu imaginário) comentou o fato de um acidente de carro e um celular 'sem sinal' serem desencadeadores de situações inusitadas. Mas, veja só, eu enxerguei diferente o título do filme e explico por que:
O homem vai andando pela praia e encontra uma menina na praia. Essa menina, surda, fala com ele em Libras, escreve seu nome e depois mostra seu sinal. Ele diz o nome dele, mas ele não tem sinal.
Será que o Sem sinal que dava título ao curta não era para ser entendido de várias maneiras sendo uma delas colocando a visão no fato de o protagonista ser um ouvinte sem sinal dentro da comunidade surda?
Seria bom não conduzir o público por apenas um ângulo sendo que dá para entender de outra forma.

aos alunos da turma 71 do Ciep (minha turma de estágio)

15/11/2009

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Menin@s

Como tinha dito que deixaria um recadinho pra vocês no meu blog, aqui está ele:
Na sexta-feira vocês deverão entregar o trabalho de fábulas (que a professora de vocês pediu logo que eu cheguei na turma). Quem já tem ele pronto? Lembram nossa fábula coletiva? Queria tanto que tivesse dado certo, mas nem tudo que planejamos sai como gostaríamos, não é mesmo? A ideia da fábula coletiva era para que vocês pudessem ter um texto produzido por vocês mesmos, já que estão “pesquisando” sobre o tema. O esperado para a produção textual era que vocês conhecessem o que caracteriza uma fábula e fossem capazes de elaborar uma na turma, como tentamos.

Já com relação à outra atividade, aquela de fazer exercícios, essa sim eu achei que ficou devendo. Tirando o colega que não tem colaborado com as aulas, eu pensei que a maioria faria, mas tudo bem. Vocês estão em um caminho certo, pois eu considero vocês bastante educados e de certa forma interessados. Só esperava que tivessem participado mais da atividade. Sabem, eu gostei bastante da turma: sem exceções.

AQUI: uma ajudinha para o trabalho
Origem das Fábulas

Fábula (latim fari + falar e grego Phaó + dizer, contar algo) é uma narração breve, de natureza simbólica, cujos personagens por via de regra são animais que pensam, agem e sentem como os seres humanos. Esta narrativa tem por objetivo transmitir uma lição de moral.

A fábula segundo os fabulistas:
Theon (século I d.C.) – “Fábula é um discurso mentiroso que retrata uma verdade.”
Fedro (século I d.C.) – “A fábula tem dupla finalidade entreter e aconselhar.”
La Fontaine (século XVII) – “A fábula é uma pequena narrativa que, sob o véu da ficção, guarda uma moralidade.”

O nascimento da fábula coincide com o aparecimento da linguagem. Antes de ser considerada um gênero passou dispersa na boca do povo. A fábula nasceu simultaneamente na África, na Europa e no Oriente.
As fábulas orientais foram passando da Índia para a China, ao Tibet e à Pérsia, terminando na Grécia com Esopo que soube adaptar as histórias orientais à sabedoria grega.
As fábulas de Esopo obedecem ao mesmo padrão, com intenção e espírito parenético: veiculam uma norma de conduta sob a analogia clara de atos de animais, homens, deuses ou coisas inanimadas.
A motivação é de origem popular e o espírito geral é realista e irônico. São curtas, bem humoradas e suas mensagens e ensinamentos estão relacionadas com os fatos do cotidiano.

Esse material está na internet, no site: http://www.girafamania.com.br/tudo/a_lfabula.html

Nesse mesmo site há sobre Esopo. Mas, um conselho, não apenas copiem, tentem procurar o sentido das fábulas na vida real, vai ficar bem legal o trabalho se isso acontecer.

BJUS E BOA SEMANA PRA VOCÊS.





congrega urcamp 2009

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Talvez eu devesse escrever mais sobre o Congrega Urcamp 2009, mas não é o que vai acontecer porque neste evento foi minha primeira apresentação de trabalho e eu acredito que foi um desastre. Mas, considerando que de nada adiantaria ser um sucesso, já que os trabalhos premiados certamente são da instituição organizadora, então está tudo tranquilo.

Como não participei dos anteriores, não tenho como comparar as edições, mas vendo pelos os outros que já participei, posso dizer que ficou um pouco perdido. O pessoal da recepção não parecia estar recepcionando, não havia indicação das palestras no Salão, além do espaço para os posteres ter sido um tanto apertado, o que fez com que ficasse tumultuado. Mas, convenhamos é um evento que tem como melhorar e faz sua parte na divulgação de trabalhos científicos, promovendo a extensão e a pesquisa.

O meu trabalho era aquele sobre o blog, que tinha como objetivo refletir sobre a divergência da categorização do blog como gênero ou suporte textual. Para analisar o “Blog de Tchê na Irlanda” eu me embaso em:
BALTAR (2009) – aborda texto, gênero e suporte;
BONINI (2001; 2003) – que estuda os gêneros do jornal e traz o conceito de hipergênero, no qual o jornal seria um amplo gênero constituído de diversos outros gêneros interligados.
MARCUSCHI (2003) – grande teórico que estudamos na área de Linguística Textual e nele apoio meu trabalho de acordo com as teorias sobre gênero, suporte e gênero textual.
RIBEIRO (2009) – que tem um trabalho sobre o blog e o e-mail (disponível na internet) e que me sugeriu não encerrar a discussão, possibilitando várias reflexões sobre o tema.
PEREIRA (2007) – que diz categoricamente que o blog não pode de jeito nenhum ser considerado gênero e sim suporte. Ainda que use como referencial teórico no meu trabalho, não posso deixar de pensar diferente, uma vez que tenho visto teorias que me dizem que o gênero não é e não deve ser fechado em si mesmo.

Como eu não sei se haverá interesse em saber mais sobre meu trabalho, encerro por aqui os comentários sobre ele. Acredito que o poster será afixado nos corredores da Unipampa, mas honestamente, fico um pouco envergonhada: vá que alguém pergunte qual a relevância do trabalho.
Vejamos a possível explicação: ultimamente temos pensado muito mais em trabalhos de ensino de línguas apoiados na utilização de gêneros textuais. Se eu pensar no blog como suporte não poderia trabalha-lo com meus alunos utilizando a nomenclatura gênero, por isso devo ter como sustentar teoricamente minha prática. É isto.

Agora as referências do meu poster. (Agradecimentos a professora Clara Dornelles, minha orientadora, gente finíssima que apoiou minha loucura de enviar resumo para o Congrega e teve bastante paciência em corrigir e me ajudar no trabalho).

BALTAR, Marcos. Sobre gêneros textuais. Centro de Ciências Humanas e Comunicação, Departamento de Letras – UCS. Projeto PRODUTORE. On-line. Disponível na internet via URL: http://hermes.ucs.br/cchc/dele/ucs-produtore/pages/sobregeneros.htm, acesso em 30/05/2009.


BONINI, Adair. Gênero textual como signo linguístico: os reflexos da tese da arbitrariedade. Revista Linguagem em (Dis)curso. v.1 n.2 jan/jun 2001. ISSN 1982-4017. Disponível na internet via URL: , acesso em 19/04/2009.


BONINI, Adair. Veículo de comunicação e gênero textual: noções conflitantes. DELTA: Documentação de Estudos em Linguística Teórica e Aplicada. v.19 n.1. São Paulo, 2003. Disponível na internet via URL: , acesso em 23/04/2009.


MARCUSCHI, Luiz Antônio. A questão do suporte dos gêneros textuais. Língua, lingüística e literatura, João Pessoa, v. 1, n.1, p. 9-40, 2003. Disponível na internet via URL: , acesso em 12/04/2009.


PEREIRA, Ana Cláudia Barreto Gomes. Blog, mais um gênero do discurso digital? In: 4° SIGET – Simpósio Internacional de Estudo de Gêneros Textuais. Santa Catarina, Unisul, 2007. Anais. Disponível na internet via URL: , acesso em 10/04/2009.


RIBEIRO, Tiago da Silva. E-mail e blog: “gêneros textuais” ou veículos de comunicação? In: Hipertextus Revista Digital. N.2, jan.2009. Disponível na internet via URL: , acesso em 12/04/2009.

há fotos que são apenas mentais

09/11/2009

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De volta ao trabalho, ficando a par dos assuntos.
A viagem foi boa, relativamente boa. O título da postagem é pelo fato de eu não ter levado câmera fotográfica, aí fica difícil registrar os momentos emUruguaiana. Mas, como disse: há fotos que são apenas mentais, há lembranças que o 'obturador' da câmera não registra, pois há sensações que nem mesmo contando o outro saberá como te sentiste de fato.
As meninas que foram apresentar trabalho lá em Uruguaiana foram premiadas. Ah, o nome do evento não era o que eu escrevi, aliás eu nem lembrava mesmo. Chamava 1° Salão Internacional Integrado de Ensino, Extensão e Pesquisa. Fato engraçado foi o encerramento, pois a reitora estava no seu discurso, deu uma pausa e a colega achou que já havia terminado e aplaudiu, com ela todo o ginásio aplaudiu junto. Foi muito engraçado mesmo.

Encontrei um amigo lá (um ex-colega do ensino médio). Agora ele é gerente da Pompéia Uruguaiana (esse nome ainda usa acentuação, tá?). Coincidências, não é? Bem... a cidade é normal, mas inda prefiro as da parte da direita do mapa do Rio Grande do Sul, apesar de ser na parte da esquerda que estão as fronteiras com os países hispanohablantes.
O Rio Uruguai é magnífico... vastidão de águas que separam dois países, duas cidades. De um lado Uruguaiana, de outro Paso de los Libres. E lembrando da aula de espanhol, em que falávamos sobre as fronteiras da língua é tão filosófico pensar que apenas atravessando uma ponte que passa sobre um rio já estamos em outro país, rompemos a fronteira, deixamos nossa cultura do outro lado da ponte e ainda assim a levamos conosco. Entramos na cultura do outro sem perdermos a nossa e quando de lá voltamos não somos mais os mesmos, ao menos não temos a mesma sensação e a mesma visão sobre a nossa cultura e sobre a ideia que tínhamos da cultura do outro. Ah, a filosofia... e eu que pensava que jamais pensaria deste modo, mudo meu discurso e continuo filosofando. Sou a soma de tudo que vivi e a ausência daquilo que desconheço.
(amanhã posto outros temas: para esta era isso.)

ida a Uruguaiana

02/11/2009

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Pois é... tinha dito que não iria e contei também o motivo. Acontece que a Universidade conseguiu mais ônibus (e não sei porque não avisaram antes, pois fiquei sabendo na sexta à noite) e assim lá vou eu para o SIC... não lembro o nome do Seminário.
Está um calor danado e sei que lá em Uruguaiana é pior que aqui. Só que também dei uma olhada na previsão do tempo e adivinhem: chuva até sexta-feira. Tudo bem, levo uma sombrinha... hehehehe. O que não dá agora é deixar de ir. Arrumar as coisas e estrada.
Por esse motivo, postagem só no próximo final de semana, quem sabe. Já que tô precisando viver um pouco, de repente se o tempo estiver bom na volta, talvez eu dê uma volta pelo centro, ver gente... só esse notebook não serve como companhia.
Boa semana...
até

não ida a Uruguaiana

29/10/2009

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Agora já passou um pouco a indignação, mas não significa que acho bonita a situação. Tínhamos programado uma viagem a Uruguaiana, ao Seminário que acontecerá lá no período de 03 a 06 de novembro. Já tinha organizado o material no meu trabalho e pensado onde ficaríamos. Até aí tudo bem... pensado, organizado, planejado. Depois é quem vem o problema.
Para os poucos lugares que restaram no ônibus que levará os participantes de Bagé a Uruguaiana haviam mais candidatos a ir do que o número de vagas. Ou seja, houve um "sorteio". Está certo, sorteio, decisão justa. Ora vejam só, os dez lugares que restavam serão ocupados por acadêmicos das engenharias. Ótimo, perfeito. Poderíamos dizer hoje: não queria ir mesmo. Não é o caso. Aposto que no blog da Deise a bronca é bem maior... a minha é apenas irônica, ou ao menos é o que tento fazer.

Se eu soubesse que ser acadêmica de Licenciatura (e pra variar, de Letras) não me daria direito a uma vaga na ida para Uruguaiana, certamente não teria pago a inscrição. Lógico, R$ 10,00 não é muito dinheiro, mas se é feito assim, imagine quando a inscrição para os seminários tem um valor um pouco mais elevado? Muita justiça no mundo... eu gosto disso... (huahuahua - como escreveria a Deise).
Ainda bem que para o Congrega Urcamp não preciso viajar... hehehe...

Ah, esqueci... se tivesse teria assento garantido: vou apresentar trabalho. Então, tá. Não vou reclamar mais. Só vou rir um pouquinho de uma conversa que tive com um amigo pelo msn hoje. Contei a ele essa situação e adivinhem: ele disse que eu não merecia ir mesmo, pois iria para o Seminário e não ia ficar de farra. Não aproveitaria a viagem bebendo e fazendo zoeira (ele usou outros termos, mas deixa pra lá...).
É... de repente não merecíamos ir mesmo... Letras não é um curso tecnicamente viável. Pensamos muito, debatemos demasiadamente, teorizamos... Sem problemas. Porque se ficar dando muita ênfase a fadiga mental, o cansaço físico e todos os agravantes do estresse ficam em mim, enquanto o pessoal tá lá.

que palavra? indignação? talvez

28/10/2009

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Hoje tô furiosa com o Hotmail. Fui verificar meus e-mails e não consegui porque o Sr. Hotmail cancelou minha conta. Vê se isso pode? Diz lá que violei o Termo de Uso. Imagina. É muito chato. Sei que tenho reunião hoje, mas sei onde é essa reunião porque falei com a Deise e ela me disse. Mas, e os outros e-mails? As outras informações que provavelmente não terei acesso porque violei os Termos de Uso do Hotmail. Lindo isso, não é mesmo? Aposto que um pedófilo não tem sua conta encerrada. Ao menos quando a polícia federal apreende computadores destes 'bons cidadãos' encontra informações relevantes para a investigação, mas as contas não foram encerradas pelo provedor.

Ai, estou um pouco cansada. O trabalho está me tirando a paciência. E dela já tenho bem pouco exemplar. Quer saber... hoje eu desisto. Jogo a toalha. Queria dormir pra não me incomodar. Ao menos no estágio está rodando relativamente bem... mas é assunto para outra postagem, pois essa está pra baixo demais.

pra não dizer que não me pronunciei

24/10/2009

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Parecia que ia começar com Geraldo Vandré "pra não dizer que não falei das flores" e pensando bem, poderíamos ter partido desse texto, já que ele lembra momentos de repressão política. E vale a máxima da canção "...quem sabe faz a hora, não espera acontecer...". E com isso, vou partir para queimar munições quase em vão. Indo para as explicações: eu faço parte do Diretório Acadêmico de Letras, mas honestamente, devo dizer que nossa gestão foi bastante apática pelo que dissemos em nosso discurso eleitoral. Há culpados? Não, porque não estamos em uma discussão de culpa ou inocência. Na verdade, eu acho um tanto bobagem quando as pessoas costumam ficar buscanco culpados para as situações que lhes desagradam.

Tudo bem, não fizemos muita coisa, mas pensem: antes de nós tínhamos uma diretoria que sequer tentou realizar a Semana Acadêmica do curso. Claro, é pouco, mas ela saiu. Certamente, a mesma diretoria que nos antecedeu será candidata nas eleições de agora e como o prazo para a inscrição das chapas é curto, a 'culpa' recairá sobre a atual diretoria. Não seria melhor procurar o presidente do DA para conversar no lugar de ficar enviando e-mails que incitam uma disputa na base do xingamento? Eu penso que sim, mas nem sempre o que penso é visto como algo correto. E por quê? Ah, que pena, se eu soubesse ousaria tentar uma resposta, mas não é o caso... não sei a resposta.

Bem, vejamos. A diretoria que nos antecedeu será a candidata e, adivinhem. Dirá com todas as letras que não fizemos absolutamente nada. Será que eles lembram que dizíamos o mesmo deles? Será que eles lembram que o Diretório Acadêmico tem o dever de fazer com que os alunos participem das atividades da Universidade? E será, mais ainda, que eles já se deram conta que, infelizmente, o Curso de Letras não é o exemplo de união na Unipampa? Provavelmente, não. E sem dúvida vão "sentar a lenha" na atual diretoria. E o que eu acho pior, depois de eleitos, a chama esfria e quase nada sai. Existem culpados? Como eu disse, não. Tudo é ilusão de ótica. Imagens aparentemente bonitas que nem de longe se assemelham a uma política de estudantes lutando por seus direitos. Parece-me mais um jogo de vaidades, onde o que realmente interessa parece não interessar: o interesse dos acadêmicos. Tudo Impressionismo. Bonito de longe, de perto borrões...

Até a próxima...

novidades

23/10/2009

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Outubro no final e novembro será bastante agitado. Oh, beleza! Falando assim, até parece que sou agitada também. Na realidade, essa postagem é para falar sobre os recadinhos da universidade.
No sábado, haverá o Encontro de Professores de Espanhol (conforme uma postagem anterior).

Estamos no final da gestão do Diretório Acadêmico. Sendo bastante autocrítica, penso que fizemos relativamente pouca coisa pelo curso. Tínhamos um discurso de renovação e de atitude e o que aconteceu? Nada... infelizmente. Fico chateada de não ter promovido mudança nenhuma. Mas, bola pra frente. Que os próximos eleitos consigam fazer algo (que o façam pelo curso, pela universidade).

e, por fim, até que um dia pessoal: os certificados da 1ª Semana Acadêmica de Letras estão disponíveis na Secretaria Acadêmica da UNIPAMPA. Ótima notícia, não?

sem título

15/10/2009

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De 14/10/2009
Para alguém que pensa o blog como gênero, usando-o como suporte e tendo a plena convicção de que ainda é gênero textual, pois o propósito comunicativo a que está sendo utilizado neste exato momento, o de publicar um texto (que pode não ser o melhor que existe, mas é meu risos)

A menina sentou de frente pro mar. Era um refúgio. Ali na areia branca, olhando as ondas chegarem, morrerem na praia, sentia-se maior, tão grande, tão imensa quanto o mar. Apesar de sentir-se encolher dentro de si, cada vez menor, mais miúda feito um grão de areia. A menina nem tão menina assim, já perdida, invadida de sonhos, se fazia menina enquanto as ondas batiam na areia e sentia-se pequena diante da imensidão do mar que o horizonte beijava calmo e claro, Parecia sentir a vaguidão, o vazio, passo claro e calmo que a praia tinha no inverno. A menina nem tão menina assim, se perguntava se a cada vez que o coração doía, encolhia; se a cada vez que o coração se perdia diminuía um pouco; se parecia que a cada vez que um sonho perdido feito gota de chuva no oceano se perdia e se difundia dentro de tudo que nunca mais ela poderia imaginar. E se o coração encolhia para nada mais entrar. A menina ali diante da praia, do por-do-sol que não parecia beijar, tocar o mar, ia perguntando pros seus pensamentos se naquele exato momento se encolhia o coração ou se enchia de esperança a cada minuto que olhava o mar. Mas a menina não sabe que a noite chega e nem percebe o esplendor da lua que se fez tão alva em uma noite nua e se chega a esperança mas a menina espera sentada na areia branca, olhando pro mar, uma resposta que parece jamais encontrar, se o coração encolhe a cada vez que machuca mais a dor de não saber amar.

EL PEZ

12/10/2009

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Essa postagem vai para o professor Moacir. É sobre a pergunta da última aula (que não fui, estava chovendo). Escrevi no diário de espanhol, mas resolvi postar também e aqui vai minha resposta. (agora com as correções)
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Tarea de la última clase: escribir sobre el PEZ. Si es o no un texto. Vamos a ver. Con cosas muy locas al principio.

- ¿Es un pez un texto? Me pregunta el profe. Pienso un poco y me quedo sin uma sóla palabra. Entonces él nos dice que viajemos en la mayonesa. No!... en la mayonesa, no. Me voy al água para saber, para contestar. Y empiezo:

Si yo fuera un pez, no importa si de água dulce o salada, un otro pez para mí sólo sería un compañero de nado. Un pez para mí sería aquel con quien haría parte de un cardumen. El instinto me haría entenderlo como mi semejante, pero no podría tener en ello un texto por que mi naturaleza no vive de las palabras...

Si yo fuera un pelícano, para mí un pez jamás sería un texto, pues para nosotros – los pelícanos, los pezes son la comida con la cual saciamos nuestra hambre. Si aparecen en la superficie del água, los peces son alimento y ya les vamos a comer. Nunca leer. Nuestra cabeza de pelícano no entiende de textos...

Si yo fuera un niño, que tiene un acuario, para mí el pez sería un animalcito que le doy de comer a veces y le veo nadar, nadar, nadar y nadar. Nada más. ¿Texto? No... para mí un texto debería tener letras y para mí el pez no tiene letras. ¿Cómo será entonces un texto?

Si yo fuera un pescador, un pez sería el motivo que me lleva al mar por días en mi barco. Sería el motivo para quedarme lejos de la tierra y de mi casa. Sería mi sustento, mi trabajo, mi búsqueda, mi camino. ¿Sería un texto? No. Creo que no te contestaría eso. Si me preguntaran sobre que pienso del pez, pronto les diría: es mi vida. Es el mar y el sol, es la naturaleza haciéndome vivir. Pero un texto, no. No lo pensaría así, porque igual al niño, el texto necesitaría letras.

¿Y si yo fuera un linguista? Ah, bien. De esa manera hay que pensar, pues tendría tantas discusiones.
Entendería que para un regilioso el pez tiene el significado de resurrección, relacionándose con la vida de Jesús. Y pensaría que podría leer un pez sob ese aspecto, y buscaría maneras de decir lo que pienso sob la óptica del abordaje linguístico con que trabajara.
Entendería que podría ver el pez como la actividad del pescador, su red al mar, su barco a lo lejos en el horizonte, su familia esperándole. Podría leer esa actividad a través de las escamas del pez y imaginar los significados que tiene en la vida del pescador. Todavía sería sólo IMAGINACIÓN.
Si yo fuera un linguista tendría un enunciado para entender. Si lo entendiera, es verdad. Y haría grandes discusiones sobre el asunto, buscando muchas y variadas teorías que piensen en el enunciado y en el texto. Charlaría por horas con la gente.

Al final de todo pienso: para mí un pez no es un texto. Ah, bien me dirás. ¿Chica, vos pensás eso? Si, yo pienso. No hay razones para pensar demasiado. Digo eso y me río.

Leo cosas sobre Bajtín, Marcuschi, Koch que hablan del texto y cuando veo un texto no consigo imaginarme leyendo un pez.

Y cuando hablo la palabra pez, estoy enunciando una palabra que puede ser entendida de distintos modos. Entonces, paso a ampliar el horizonte y digo que el pez puede ser considerado un signo, dentro de la Semiótica, que es un tema nada fácil y no me atrevo a escribir sobre ello, al menos ahora. Y por fin termino con Bronckart (1999 apud BALTAR, 2009) “[...]chamamos de texto toda a unidade de produção de linguagem situada, acabada e auto-suficiente (do ponto de vista da ação ou da comunicação)”. {Sobre os gêneros textuais – UCS Produtore}

Algunas veces el pez va a ser un texto, otras sólo un pez. Eso depende de cual lente vos usás para verlo.

fim de jogo

10/10/2009

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Não sei o que sinto: um misto de liberdade com decepção. Liberdade de um coração que não consegue se sentir violado. Decepção por uma vontade que não se realiza.

Como venho dizendo, é tão triste que os relacionamentos atualmente sejam movidos pelo sentimento de emergência. O que importa parece ser a velocidade com que acontecem, o número de experiências vividas, a diversidade de relações e menos os bons momentos que só o tempo pode trazer.

Sim, não sou mais uma menina para acreditar em sonhos. Eu sei duramente dessa realidade. Mas, o que eu penso, apesar de não parecer realmente importante para os outros, para mim faz total diferença. Sou um ser humano, logicamente, falível, mas não me posso permitir que use ou seja usada pelas pessoas. O que há dentro de mim é mais do que instantes fugazes. Sou muito mais do que isso.

Eu gosto de me sentir querida, respeitada, e aposto que qualquer pessoa gosta de sentir-se assim. O triste é quando percebo que acabo me envolvendo com alguém que não consegue perceber pequenos detalhes do caráter da pessoa que está ao seu lado. Já fiz tanta coisa errada para mim, agi inconsequentemente quando consegui me enganar dizendo que se ele não me ligava era porque não tinha tempo e, consequência: ele não queria mesmo, tinha outra pessoa no pensamento, outros interesses que não condiziam com os meus. Pois é, muitos de nós erramos na luta incessante de um dia acertar o alvo e encontrar a pessoa que consiga, no mínimo, ajudar com que nos sintamos um pouco mais felizes (já que a felicidade está em nós e não fora). O ruim é quando encontramos em nosso caminho situações que nos fazem mais mal do que bem. Não quero agora reclamar das poucas semanas que eu tive um namorado, mas de que me serviram? É um bom rapaz, mas não servimos um para o outro. Desconfiança demais destrói qualquer relação, pior ainda quando é desconfiança infundada, sem motivos. Imposição de regras é situação mais penosa. Eu não seria capaz de fazer algo que o magoasse, mas ele me magoou dizendo em algum momento que tinha sido pegajosa. Com isso fiquei mais na minha, porque não entendia o que de fato ele quer. Depois ainda disse que sou complicada. Ah... complicada eu? Um dia reclama que ligo demais, no outro que não liguei.

Está certo...eu tentei. Não posso dizer que agi errado. Nem que ele tenha agido errado. Apenas que não era para ser.

... ! ...

07/10/2009

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Não que eu não tenha nada a dizer, mas não sei como começar a escrever hoje.
Tinha comentado que falaria sobre Gabriel, o Pensador, que esteve na Feira do Livro, mas não dá, porque não fiquei para a palestra. O cansaço venceu... então, fui pra casa. Também não aproveitei a feira como em anos anteriores. Estive apenas duas vezes e em atividades da universidade (antes da aula de espanhol e no plantão de bolsistas - que não sou). De mais a semana não foi "A SEMANA"... assim, grafada em maiúsculas. Mas, tudo bem, sem problemas. A roda da vida faz isso: altos e baixos. Apenas para finalizar  a semanda é que foi "tri legal", como dizem os portoalegrenses. Recebi a notícia da aprovação de um trabalho no Congrega Urcamp 2009. Para muitos é tremenda bobagem... mas, sei não. É minha primeira vez. Nunca me atrevi a submeter trabalhos em qualquer que fosse o seminário (congresso, fórum, etc.). Essa maldita insegurança que sempre me derruba quando eu penso que estou indo bem. Então, novembro estarei bem ocupada: Maravilha.
Pois: mente ociosa oficina do diabo. Entenda-o como queira... eu entendo como ansiedade, insegurança, etc.

Ai, começou a ficar "borocoxô" a conversa. Melhor encerrar.


Congrega Urcamp 2009

03/10/2009

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Só a parte que mais me interessa:
Listagem Trabalhos e Minicursos Aceitos

Evento 7ª Mostra de Iniciação Científica

Código: 112
Título: BLOG DE TCHÊ NA IRLANDA: UM "GRINGO" NA TERRA DOS "GRINGOS" ESCREVENDO PARA BRASILEIROS
Autor: MICHELE LEITE DOS SANTOS (UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa)
Área-CNPQ: LINGUISTICA
Orientador: CLARA DORNELLES
 
Lista completa em: Congrega Urcamp 2009

Mar me quer

30/09/2009

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Não, não estou desfolhando uma flor... estou apenas pensando literariamente. Para semana passada nossa leitura obrigatória em Literaturas Lusófonas II era MAR ME QUER, do moçambicano Mia Couto (obra adaptada juntamente com Natália Luíza).

Para não ficar fazendo resumos e ir direto ao ponto do que quero, que não é exatamente comentar o texto e sim fazer uma ligação com a realidade (a minha, é claro), abaixo algumas orientações sobre o texto, que óbvio retirei de outros lugares e dou as devidas referências.

Uma das capas do livro:

Fonte desta capa:



E a ficha técnica, que retirei de um outro site:

Mia couto- mar me quer

por Linda Oliveira o Seg 7 Maio 2007 - 23:03
Ficha de leitura

Livro: Mar me quer
Autor: Mia Couto
Data de edição: Fevereiro de 2001
Editora: caminho SA
Gênero: romance/novela


Resumo:

Este livro retrata a história de Zeca Perpetuo e da Dona Luarmina. Zeca era então um homem já de certa idade, doente e apaixonado por Luarmina, esta por sua vez era uma velha gorda e feia e que não correspondia ao amor de Zeca apesar de sempre o tratar como um grande e bom amigo. A acção é passada numa aldeia em Moçambique muito perto do mar, e pode-se dizer que é aqui, no mar, que toda a história começa. Ou seja Zeca prometeu ao pai a quando a sua morte que iria todos os dias ao mar cuidar da sua amada supostamente morta, mais tarde Zeca descobre que essa mulher não morreu e que se trata de Luarmina mas até lá esta história passa por todas as histórias de Zeca enquanto pescador. Ao longo dos anos de paixão por Dona Luarmina, a doença de Zeca agrava-se, acabando livro com a sua morte.

Citações favoritas:
· Sou feliz só por preguiça. A infelicidade dá uma trabalheira pior que doença: é preciso entrar e sair dela, afastar os que nos querem consolar, aceitar pêsames por uma porção de alma que nunca chegou a falecer;

· Lançamos o barco, sonhamos a viagem: quem viaja é sempre o mar;

· A vida é tão simples que ninguém a entende;

Veja mais em: Vertentes
 
 
Agora sim, entrando no assunto e pensando nos ditos da pessoa que fez o resumo:
Pobre da dona Luarmina, beleza é algo subjetivo. No texto, na leitura, a tua imaginação é que faz a pessoa e não vi uma pessoa feia. Vi uma pessoa que viveu... mesmo que alguém julgue que tenha vivido erradamente, mas o que é certo? O fato de acabar o livro com a morte de Zeca Perpétuo não está explícito e quem disse que existem somente finais felizes? Na verdade a sutileza está presente em todo o livro e faz dele uma leitura leve, rápida e (para mim) bonita.
 
As citações eu resolvi aceitá-las porque de "vero" são muito boas.
1) Já que muitos buscam a felicidade, correm feito loucos atrás dela e às vezes se percebem perdidos, correndo em círculos, julgando jamais tê-la encontrado. É, a felicidade é rara... ou melhor, ela é tão sutil que poucos percebem quando a estão vivendo. Costumo dizer que sou feliz, acontece que felicidade é estado de espírito... alegria é estado de ânimo (penso que são sentimentos distintos). Por isso falo: Eu sou feliz, acontece que sou triste. E como tristeza dá e passa, que ótimo. É bem passageiro. É bom um pouquinho de tristeza para dar devido valor à alegria quando temos nossos momentos dela.
 
2) Não navego... mas, posso dizer que a vida seria comparada ao mar. Estamos tão perdidos em querer conduzir tudo que esquecemos que não somos os próprios condutores de nosso rumo. E adoro aquela frase que diz: o caminho se faz ao caminhar. Acaba dando-me certa liberdade para dizer que posso mudar os caminhos, desistir daquela trajetória que antes eu quis e que agora está me machucando. Ah, vocês podem dizer que é mudar ao sabor do vento... Então pergunto: para que vivemos se tudo fosse estático, já predestinado e não pudéssemos decidir nada na caminhada?
Esse mar que tanto falam as literaturas lusófonas, será que é o mesmo que eu vejo? Talvez não. Precisamos debater... (rsrs). Não há teorias literárias que dêem conta de sentimentos.
 
3) E para terminar: "A vida é tão simples que ninguém a entende". Aí eu penso em uma das últimas postagens, em que eu dizia que as pessoas querem tudo na emergência. Tudo bem se não pensas igual a mim. Não ficarei chateada (e aí cito outra pessoa em "Minhas lágrimas não caem mais, já me transformei em pó" - Duca Leindecker) porque se eu sofro, choro ou fico triste apenas eu sou capaz de resolver esse probleminha. As soluções estão sempre dentro da gente, mesmo que estejamos de olhos fechados e não consigamos enxergá-las.
 
Neste semestre foi o melhor livro. Que bom. Senão ia ficar tão chateada de ler tanta coisa por obrigação e não ter prazer na leitura. Mas, pensando bem, todos precisamos nos adaptar às convenções sociais (aquelas que uma amiga minha não gosta), até mesmo quando as estamos infringindo já admitimos sua existência e o fato de que pensamos em aceitar ou não. Por que eu estaria dizendo tudo isso? Simplesmente porque não desfolho flores, não penso em diários de adolescente, mas minha alma às vezes se enche tanto que aqui me parece o único espaço para transbordar o que aperta e sufoca o peito.
 
O mar me quer... a lua longe me faz perder o juízo (será?)... os medos são bichinhos assustados escondidos no canto da sala incapazes de superar o que assusta e explorar o espaço inteiro.
 
Viver é apenas viver. Amar é apenas amar. Simples assim. Por que complicam tanto a cabeça da gente?

pô'etisando'

29/09/2009

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Quando leio outros blogs ou qualquer texto com uma forte marca do seu autor logo penso: por que não consigo fazer nem parecido? Talvez seja a falta da iniciativa e da tentativa. Eu tenho muitos pudores... escrever para mim é fácil, para os outros? às vezes parece doer. Como se a crítica fosse sempre pejorativa, como se ninguém pudesse gostar daquilo que 'sai de meus pensamentos'. Então, resolvi experimentar hoje. Assim como fazem tantos... e logo eu que digo que não me importo com o que vão dizer de mim. Pensar já nem digo, porque o pensamento é livre, mas dizer é outra história. Até pelo fato de que proferir a palavra é interferir, é tocar e às vezes: ferir.
Meus caminhos já mudaram tanto e hoje não sei por qual estou seguindo, apesar de saber onde quero chegar. Um lugar ao sol? Todos querem. Mas, que lugar... esse é um dilema que muitos na minha idade ainda estão tentando descobrir.

Gostaria de falar sobre o amor. Mas, eu ainda não sou entendida nesse assunto. Ou melhor, eu penso em coisas que as pessoas hoje já não pensam. Eu acredito no respeito e na confiança: respeitar o outro é entender que cada um tem sua personalidade e que não é quem queremos que seja e, sim, a pessoa que é; confiança é algo que não preexiste ao sentimento, vai-se conquistando a cada dia e somando-se a diversos fatores de um relacionamento. Eu acredito no comprometimento, mas vejo que as pessoas não gostam muito dele... comprometer-se com alguém não é ficar grudado o dia inteiro, é ser leal, manter-se constante no seu pensamento de estar com o outro. Para mim o comprometimento é joia rara na atualidade. As pessoas vivem em uma constante emergência de experiências (quase todas volúveis) e por vezes esquecem-se de que o outro está ali, ao seu lado, para um abraço que contemple o mundo.
Talvez eu esteja sonhando, talvez sentimentos assim não mais existam, talvez eu não esteja vivendo na época correta... só sei que me sinto segura com meu coração, com meus pensamentos e com a vontade de estar com aquela pessoa que me faz imaginar que tudo que eu sempre quis pode ser possível... basta apenas deixar o medo e começar a conquistar a cada dia, a cada instante, o espaço, o momento de amar.

aula de espanhol

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Ontem a aula de espanhol começou na Praça Silveira Martins. O professor apresentou uma peça na Feira do Livro. Não sei na verdade sobre o que era, por que a acústica do local não ajudou. Os que sentaram-se mais ao fundo pouco ouviam. Depois fomos para o colégio Auxiliadora, que é onde temos as aulas em determinados dias, para a aula. Aposto que a Deise adorou a aula de ontem: o professor escreveu no quadro algumas correções para textos (orais e escritos) que produzimos. Utilizou-se do ensino de gramática que a colega sempre diz que não está presente nas aulas de língua espanhola.

Sabe, acho que o meio termo é bem aproveitado. Mas, para isso é necessário termos dois opostos para guiar a trajetória. Muito se debate a favor e contra o ensino da gramática normativa em aulas de línguas, mas por que abandonar tudo? Talvez o bom fosse pensar em um modo de se aprender e não de "memorizar", porque só vale para as provas... depois esquecemos tudo.

Ai, não sei mais o que escrever... minha cabeça não está legal. Coisas minhas...

Encontro de Professores de Espanhol

28/09/2009

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Se acaso eu tenho leitores no meu blog, peço que divulguem o evento abaixo.



PROGRAMAÇÃO:


13h30min – Credenciamento
14h – Abertura

14h15min – Mesa-redonda: Problemáticas Atuais no Ensino de Espanhol no Brasil
Prof. Msc. Elton Vergara Nunes – Universidade Federal de Pelotas
Prof. Msc. Marcus Vinícius Liessem Fontana – Universidade Federal de Santa Maria
Maicon Fernandes Vaz de Souza – acadêmico do curso de Letras da Unipampa (Bagé)

15h- Debate - Mediadora: Profa. Dra. Valesca Brasil Irala – Unipampa (Bagé)

15h45min – Intervalo

16h – Palestra: "Ações Político-linguísticas sobre o Ensino de Espanhol"
Profa. Dra. Eliana Rosa Sturza (UFSM)

16h50min – Leitura de documento-síntese
17h – Encerramento

Feira do Livro

25/09/2009

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Pois é, em Bagé também tem... Começa hoje a 12ª Feira do Livro de Bagé, e vai até dia 05 (se não me engano). Adivinha quem estará aqui? Gabriel, o Pensador - e bem no meu dia de plantão na feira. Ah, estarei trabalhando lá no dia 02 de outubro, pois os bolsistas da Unipampa estão convocados (claro, não sou bolsista, mas sou monitora voluntária, o que me diz para estar lá representando a disciplina e a Uni). Provavelmente, postarei sobre a presença do Gabriel na Feira (e sobre o alvoroço do pessoal).

Final de semana chegando (coiiiisa boa). Aula no sábado de manhã e festinha de aniversário de criança de tarde em Pinheiro Machado. Percebo que minhas leituras obrigatórias serão adiadas para o decorrer da próxima semana. Então, já vou me preparando psicologicamente para isso. Ah, semana que vem, ainda, começo meu estágio de observação. Será em uma turma de 2° ano do ensino médio, no CIEP de Bagé. Estou um pouco ansiosa, pois apesar de ser formada em pedagogia, não tenho experiência com aula, menos ainda com aula de ensino médio. Seja o que Deus quiser. Como diria a Deise: vamu, ki vamu.

de novo a sala

24/09/2009

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Ontem, igualzinho a semana passada, estávamos na sala que "deveria" ser da monitoria de Texto e Discurso e tivemos que sair por haver uma reunião no exato horário de disponibilidade do espaço. Engraçado isso, nós devemos calar para não ter problemas maiores com os professores, mas... por que será que o cara que agendou a sala para a monitoria não tem uma agenda? Evitaria tantos problemas e o traslado do material a cada necessidade de mudança.

Mudando de assunto: não sou uma aluna indisciplinada ou violenta, talvez um pouco sem concentração na aula, mas nada que atrapalhe. Contextualizando: o texto para a aula de hoje no Estágio I tem a ver com violência e indisciplina e como nas semanas anteriores, deveríamos postar comentários na Wiki da professora. Como semana passada houve problema com os comentários, alguns foram apagados e não faço a mínima ideia de como se faz isso (apagar), além do mais, fiquei pensando que teria sido eu quem o fez (lógico que sem intenção), resolvi abster-me de comentar sobre o assunto. Até porque não vai servir de nada para as discussões. Como dizem: vou colocar minha viola no saco e ficar bem quietinha. Nada de polêmicas, apesar de isso aqui já estar sendo uma... rsrsrs. Eu ponho minha cara a tapa, e como os levo (metaforicamente falando).

Ai, coisa boa o final de semana estar chegando... motivos sentimentais.

uma sala apenas

17/09/2009

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Ontem pensei mil coisas para escrever hoje... mas, com a noite as ideias foram-se. Pensei em comentar o episódio da cidade paulista, aquela que esteve na mídia nesta quarta-feira, de uma briga de alunas e a mãe de uma delas incitando a briga. E o que é pior, essa mãe trabalhava na escola, como monitora. Neste caso, penso como será difícil ser professor, já que imaginamos que a educação (a não formal) deveria partir de casa e é justamente o que não vemos, pois vemos fatos lamentáveis de exaltação da violência. O que pensar???

Mas, indo ao título: ontem estávamos na sala que seria reservada para a monitoria de Texto e Discurso (da qual a Deise e eu somos monitoras), estavam também a Eugênia e a Ester, para fazermos um trabalho de LIBRAS. Muito bem, já temos a sala agendada desde o começo de setembro para o período que se estende a monitoria (até final do semestre letivo). Acontece, que alunos não tem muitos direitos, e às vezes percebemos que nós da LETRAS, temos menos direitos ainda quando professores das exatas querem a sala para fazer reunião. Pois é... gostaríamos de ter a sede da Universidade. Temos uma, mas não é a SEDE, já que tem pouquíssimas salas e as aulas são ministradas em outros pontos da cidade. 
Quando a sede ficará pronta? Alguém já viu como estão as obras? Talvez essa seja uma pergunta para Einsteins... hehehe...

E nós que queríamos apenas uma sala para a monitoria, fomos parar no corredor e nem ali pudemos ficar... Já que precisaram da mesa...

vida de estagiário, de universitário... que coisa, não? Tomara que não sejamos mordidas pelo bichinho do nariz empinado (especializações...)

ah... acho que era isso... fui.

vida de estagiário

14/09/2009

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Falo de estágio curricular, aquele que fazemos dentro da graduação. Liguei para a escola para saber alguns dados pra colocar no Termo de Compromisso de Estágio, que agora é necessário em função da nova lei de estágio, mas não consegui nada. Imagina que a pessoa que me atendeu no telefone perguntou de que turno serei estagiária, como a resposta foi "da noite", a professora (eu acho que era uma professora) disse que devo ligar para lá (ou ir) nesse turno, porque não tem como dar informações para estagiário do noturno na parte de manhã.
Que coisa de doido. Queria apenas saber o CNPJ, razão social, representantes legais da escola e supervisores, e por fim não fiquei sabendo nada. Por isso que tem dias que me irrito com as coisas... Que custava me dizer essas informações; afinal de contas o CNPJ não é um número único para a escola em todos os turnos? Mas, fazer o quê? Ser estagiário não é tarefa fácil. Quem algum dia não teve tais questionamentos quanto ao estágio obrigatório curricular???

Que coisa, não?

13/09/2009

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Fiquei até com vergonha ao ler o Blog da Deise. Logo eu que estudo o Blog do Cris (o Tchê na Irlanda)... A Deise escreve tanta coisa no blog dela, faz dele um espaço comunicativo em ambiente virtual mesmo. E eu? Eu esqueço até de postar alguma coisa aqui.
Bem, não sei mesmo... acho que as vezes não sei o que dizer. Será auto-estima??? Descubro...
Bom domingo.

...

12/09/2009

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Essa que passou foi a primeira semana de monitoria de Texto e Discurso. Para não dizer que não apareceu ninguém, teve uma pessoa lá na quarta-feira, mas não quis atendimento. Na verdade o pessoal não sabe por que motivo estão sendo disponibilizados horários de monitoria. Pode ser que não achem necessário.
Sabemos que perto da data de entregar a resenha será mais provável a procura, mas isso só o tempo vai dizer.
Pra terminar a semana aconteceu o "7º Taller Políticas de Integración de Frontera: Espacio de vida diverso y complejo", no Complexo cultural do Museu Dom Diogo. Não participei como ouvinte, mas como colaboradora na organização e o mais interessante foi o contato direto com o idioma (na minha cidade). Adorei a experiência... dá até vontade de voltar no Uruguai.
Ah, dia 14 de outubro, em Bagé, haverá show de Soledad Pastorutti, cantora argentina. Se bem que eu gostaria de ir lá, em Buenos Aires, para o show do Ricardo Arjona, dia 18 desse mesmo mês.

uso de muy e mucho

10/09/2009

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Mais uma da série postagens do outro blog. É com relação ao uso de muy e mucho que, às vezes, não é muito díficil de confundir o uso. Esta é uma pequena dica do blog do grupo de Espanhol (que logo será extinto). Mas, eu pensei que seria bom republicar, assim como outros posts. Então aqui vai:

MUY – Usado nos seguintes casos:

Antes de adjetivos (com exceção de mejor, peor, mayor, menor)
  • Ha llegado muy cansado.
Antes de particípios que atuam como adjetivos
  • Era una persona muy respetada.

 
 
Antes de sustantivos adjetivados
  • La ciudad está muy lejos.

  
Antes de advérbios (com exceção de más, menos, antes, después)
  • El médico recibe los pacientes muy cariñosamente.
  • El albañil hizo todo muy de prisa.


MUCHO - Mucho, como adverbio, antepõe-se aos adjetivosmejor, peor, mayor y menor e aos advérbios más, menos, antes y después.
  • Si dices la verdad será mucho mejor.
  • Si no obedeces, así será mucho peor.
  • Ahora es mucho menor la duda que teníamos sobre el ejercicio.
  • Él quiere mucho más.
  • Ha trabajado mucho menos que el último mes.
  • Estela llegó mucho antes.
  • Eso se pasó mucho después de la puesta del sol.

Para modificar o verbo, apenas usa-se a forma MUCHO

  • Tenemos que practicar mucho para ganar el partido de voley.

  •  Lamento mucho que algo así haya ocurrido.

 
MUCHO também pode ser adjetivo

Mucho talento

Mucho calor

Tenía muchas ganas de pasear

 
MUCHO também pode ser pronome indefinido

Mucho quieres

Gasta mucho

 


 
Mais em: http://us.geocities.com/mano2.geo/mucho.html

Gêneros dos substantivos (español)

08/09/2009

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Um dos erros que se comete em espanhol é com relação ao gênero dos substantivos. De verdade, em alguns casos é difícil lembrar, já que algumas palavras são heterogenéricas, isto é, são de diferentes gêneros para o português e para o espanhol. 
Aqui vai mais uma das postagens antigas do blog da turma de espanhol, sobre o tema da entrada desta. 


Gênero dos substantivos


São masculinos:
Os substantivos terminados em –o, or, -aje, -an, por exemplo:
el cuadro, el amor, el viaje, el alquitran

Os nomes que correspondam a pessoas de sexo masculino ainda que terminem em a:
el poeta

Os substantivos que terminam em -ema, -oma, -uma são masculinos (estas terminações vêm do grego):
el tema, el problema, el idioma, el telegrama, el programa, el reuma, el clima

As cores, os números, os dias da semana, os rios, os lagos, os mares:
el rojo, el rosa, el amarillo el dos, el catorce, el veinte
el lunes, el viernes
El Contramaestre, El Amazonas
Los Grandes Lagos, El Titicaca
EL Caribe, El Mediterráneo

São femininos:
Os substantivos terminados em –a:
la casa, la mesa

Os substantivos terminados em -ción, -sión, -d, -z, -zón:
la canción, la expresión, la juventud, la razón, la tez
Exceções: el pez, el corazón, el tropezón, etc..

Os substantivos terminados em –umbre, -ie, por ejemplo:
la cumbre, la muchedumbre, la serie

Substantivos femininos terminados em o:
la foto(grafía) (abreviatura); la moto(cicleta)(abreviatura); la mano; la modelo(si es mujer)

Substantivos com a ou há tônica.
El arma blanca (las armas blancas); el hada (las hadas)

As ilhas, as companhias, as letras do alfabeto:
Las Islas Baleares, La Ford, la hache, la zeta

São masculinos ou femininos?
Os nomes de cidades e países são femininos se terminam em a, no resto dos casos são, geralmente, masculinos, ainda que existam muitas exceções:
La Habana es maravillosa.
Madrid es maravilloso.
España es muy bonita.
Marruecos es muy pobre.

Existe o que se chama gênero natural, ou seja, se o substantivo corresponde a um animal ou pessoa do sexo feminino ou masculino:
el hombre – la mujer
el actor – la actriz
el rey – la reina
el caballo – la yegua

Se o substantivo masculino termina em o, o feminino é formado trocando-se por a:
el médico – la médica
el abuelo – la abuela
el ingeniero – la inginiera

Se o substantivo masculino termina em -or, -ón, -és, -ín, o feminino forma-se forma adicionando A ao final da palabra:
el profesor – la profesora
el león – la leona
el inglés – la inglesa
el bailarín – la bailarina

Se o substantivo termina em –nte, -ista, ou em consoante tem a mesma terminação em ambos os gêneros:
el periodista – la periodista
el cantante – la cantante
el joven – la joven

Alguns substantivos aceitam artigos femininos e masculinos, mas seu significado muda:
el frente (parte delantera) – la frente (parte superior de la cara)
el capital (dinero) – la capital (ciudad)
el cura (sacerdote) – la cura (medicina)
el cometa (estrella) – la cometa (juguete) (Ah, esse brinquedo é a nossa pandorga)

Alguns substantivos aceitam também os dois gêneros sem mudar seu significado:
el mar (común) – la mar(palabra poética)
el calor (común) – la calor (palabra rural)

Fonte: Español con Carlitos

Sites

04/09/2009

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Dicionário português-espanhol (além de outros idiomas).

http:www.wordreference.com/ptes
Word Reference

Haber, estar y tener

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Gente,

Existem umas regrinhas que, geralmente, esquecemos de usá-las na oralidade. Os verbos 'estar', 'haber' e 'tener' apresentam características específicas de uso:
Estar - usa-se para localizar lugares.
          La intendencia está al lado de la iglesia.

Haber - usa-se para expressar existência.
          En el centro hay una plaza con chafariz.

Tener - este verbo é usado para expressar posse.
          La ciudad tiene muchos sitios turísticos.

Em alguns momentos a confusão ocorre com os verbos 'haber' e 'tener'. O português admite usar o verbo 'ter' no lugar de 'haver' na construção. 
... tiene que pensar en la práctica pedagógica como un medio de interacción social... 

em lugar de: 
... hay que pensar en la práctica pedagógica como un medio de interacción social... 

Este post não é uma crítica, apenas um alerta. Sei que na oralidade é difícil lembrar certas regrinhas, mas vale a pena tentar se policiar, porque em algum momento vale a máxima "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura", ou seja, um dia a gente faz de forma natural. 

Responder usando o verbo da pergunta

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Estamos acostumados a responder em português usando apenas o verbo com qual foi feita a pergunta, como por exemplo:
- Saíste ontem?
- Saí. ou - Não saí.
Em espanhol não é possível fazer o mesmo. É necessário utilizar a afirmativa ou a negativa, seguida de toda a frase correspondente à resposta.
Guardar:
Em geral, quando se responde afirmativamente usa-se , acompanhado ou não de toda uma frase. Não se pode responder utilizando apenas o verbo da pergunta:
Exemplo:
¿Ayer viste a tu hermana?
O correto é:
-         
-          Sí, la ví.
-      No, no la ví.
E não apenas:
-          La ví.
-       No la ví. 

Espanhol

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Há um tempo atrás tínhamos um blog da turma de Espanhol, mas a partir do 3° crei outro grupo para a turma que se formou após a fusão das turmas de espanhol e inglês. O blog que tinha nesse grupo: vou apagar. Mas, pensei, as postagens seria bom manter. Ao menos as que tratavam de temas relacionados com o idioma, por isso vou colocando aos poucos até dar "cabo" delas lá no blog antigo e depois excluo o grupo. 
Então seguem algumas: 
As pessoas verbais em espanhol:
Singular

               Plural

yo
nosotros
tú/vos (regios rioplatenses)
vosotros
él/ella/usted
ellos/ustedes

SALUDOS Y DESPEDIDAS:
Para saludar:
Para despedirse
Hola, ¿Qué tal?
Hasta luego
¿Qué tal está? (formal)
Hasta mañana
Hola
Adiós
¿Qué tal estás?
Hasta pronto
Buenos dias/tardes/noches
Chao

Outras expressões utilizadas ao encontrar uma pessoa:
Formal
Informal
¡Qué gusto de verlo!
¿Cómo ha estado?
Tanto tiempo sin verlo
Me alegro de verlo
Que gusto de verte
¿Cómo estás?
¿Cómo has estado?
Tanto tiempo sin verte
¿Qué cuentas?
¿Cómo te has ido?
¿Cómo te va?

Sobre formalidade e informalidade, tenho conhecimento de que há confusões por parte dos alunos. Claro, que é algo que se pode resolver, mas é necessário praticar, ouvir e conversar no idioma, porque não aprendemos por "osmose". Nem pensar em imaginar que conseguimos aprender dormindo... hehehe