Parecia que ia começar com Geraldo Vandré "pra não dizer que não falei das flores" e pensando bem, poderíamos ter partido desse texto, já que ele lembra momentos de repressão política. E vale a máxima da canção "...quem sabe faz a hora, não espera acontecer...". E com isso, vou partir para queimar munições quase em vão. Indo para as explicações: eu faço parte do Diretório Acadêmico de Letras, mas honestamente, devo dizer que nossa gestão foi bastante apática pelo que dissemos em nosso discurso eleitoral. Há culpados? Não, porque não estamos em uma discussão de culpa ou inocência. Na verdade, eu acho um tanto bobagem quando as pessoas costumam ficar buscanco culpados para as situações que lhes desagradam.
Tudo bem, não fizemos muita coisa, mas pensem: antes de nós tínhamos uma diretoria que sequer tentou realizar a Semana Acadêmica do curso. Claro, é pouco, mas ela saiu. Certamente, a mesma diretoria que nos antecedeu será candidata nas eleições de agora e como o prazo para a inscrição das chapas é curto, a 'culpa' recairá sobre a atual diretoria. Não seria melhor procurar o presidente do DA para conversar no lugar de ficar enviando e-mails que incitam uma disputa na base do xingamento? Eu penso que sim, mas nem sempre o que penso é visto como algo correto. E por quê? Ah, que pena, se eu soubesse ousaria tentar uma resposta, mas não é o caso... não sei a resposta.
Bem, vejamos. A diretoria que nos antecedeu será a candidata e, adivinhem. Dirá com todas as letras que não fizemos absolutamente nada. Será que eles lembram que dizíamos o mesmo deles? Será que eles lembram que o Diretório Acadêmico tem o dever de fazer com que os alunos participem das atividades da Universidade? E será, mais ainda, que eles já se deram conta que, infelizmente, o Curso de Letras não é o exemplo de união na Unipampa? Provavelmente, não. E sem dúvida vão "sentar a lenha" na atual diretoria. E o que eu acho pior, depois de eleitos, a chama esfria e quase nada sai. Existem culpados? Como eu disse, não. Tudo é ilusão de ótica. Imagens aparentemente bonitas que nem de longe se assemelham a uma política de estudantes lutando por seus direitos. Parece-me mais um jogo de vaidades, onde o que realmente interessa parece não interessar: o interesse dos acadêmicos. Tudo Impressionismo. Bonito de longe, de perto borrões...
Até a próxima...
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