pra vc saber q estou aqui...

25/11/2009

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Passei tanto tempo sem conseguir postar, faltou uma vaguinha na agenda. Até parece uma pessoa extremamente importante, mas não é isso, é que tenho andado bastante atarefada mesmo. Engraçado que é o primeiro final de semestre que tenho a impressão de que não vou dar conta do recado.

Comecei o artigo de estágio, por enquanto tá bem pequeno, mas na hora de entregar estará pronto. O tema a ser pesquisado parte da pergunta Quais os sentidos atribuídos pela professora e os alunos à aula de língua portuguesa na sala de internet? E se alguém tiver sugestão de textos para fundamentar meu trabalho, pode mandar que eu agradeço.

Tema para o trabalho final de Espanhol já encontrei. Não é um tema bastante teórico, mas escolhi para saber o que outras pessoas pensam a respeito, é: Las canciones en la clase de español como lengua extranjera. Disse-me o professor que alguém usou esse tema no semestre passado, mas pensando bem, vou continuar nele. Por dois motivos: não dá mais tempo de buscar outro, até porque já tive tantos outros antes deste e porque não assisti a apresentação da colega que fez o trabalho sobre o mesmo tema. Não terei como comparar ou mesmo copiar.

Além desses trabalhos, tem as outras disciplinas que me consomem o ar, mas finjo não notar. E sei que deveria, mas não posso me "despedaçar".

E para "vc" saber que estou aqui (entre aspas porque não chamo ninguém de você) hoje eu precisava postar nem que fosse para dizer bobagens. Semana passada tinha tanta coisa para escrever e os computadores que tentei não deixavam fazer, por isso fui adiando.

Ah, também queria ter comentado sobre uma declaração que eu considerei um pouco preconceituosa, mas convenhamos não dá para brigar com gente grande, ainda mais quando essa gente grande é do cenário político brasileiro. Mas, "mandando bala": essa semana no CQC o senador Aloízio Mercadante declarou que o espanhol é um português mal hablado. Para contextualizar digo que o Rafael Cortez estava em Brasília, na oportunidade em que esteve em visita ao Brasil a presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Como vocês devem saber, o CQC é um programa que faz todas as perguntas que nós gostaríamos de fazer. Então: quando o Rafael Cortez falou ao Mercadante que o presidente brasileiro poderia se candidatar na Argentina, mas que para isso precisaria aprender a falar espanhol, o senador responde ironicamente com a declaração que contei acima. Na hora fiquei com raiva dele... que preconceito. Um senador dizendo isso. Que vergonha. Mas... fazer o quê? Ele tem espaço, vez e voz. Agora já passou o 'nojinho'.

Vou lá... tenho que estudar.
E para não esqueceres... estou aqui.


história curta

17/11/2009

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Na RBS TV, aos sábados, após o Jornal do Almoço, há apresentação de alguns especiais. Estamos na temporada de Histórias Curtas, que apresenta curtas gaúchos. O comentário de hoje é sobre o curta apresentado dia 07 de novembro: "Sem sinal".
O filme de direção de Vicente Moreno, produção Surreal Filmes e RBSTV, conta sobre um homem que sobre um acidente de carro em uma estrada deserta perto do mar, tenta entrar em contato com alguém que pudesse ajudá-lo, porém o telefone celular não tem sinal, então ele sai a procura de socorro, encontrando apenas um condomínio abandonado. O que eu pensei em comentar não e a sinopse do filme, que pode ser encontrada no Hagah.
Minha ideia para a postagem é comentar o que eu vi na apresentação filme ao público. O apresentador do programa, que tem bem jeito de crítico de cinema (isso no meu imaginário) comentou o fato de um acidente de carro e um celular 'sem sinal' serem desencadeadores de situações inusitadas. Mas, veja só, eu enxerguei diferente o título do filme e explico por que:
O homem vai andando pela praia e encontra uma menina na praia. Essa menina, surda, fala com ele em Libras, escreve seu nome e depois mostra seu sinal. Ele diz o nome dele, mas ele não tem sinal.
Será que o Sem sinal que dava título ao curta não era para ser entendido de várias maneiras sendo uma delas colocando a visão no fato de o protagonista ser um ouvinte sem sinal dentro da comunidade surda?
Seria bom não conduzir o público por apenas um ângulo sendo que dá para entender de outra forma.

aos alunos da turma 71 do Ciep (minha turma de estágio)

15/11/2009

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Menin@s

Como tinha dito que deixaria um recadinho pra vocês no meu blog, aqui está ele:
Na sexta-feira vocês deverão entregar o trabalho de fábulas (que a professora de vocês pediu logo que eu cheguei na turma). Quem já tem ele pronto? Lembram nossa fábula coletiva? Queria tanto que tivesse dado certo, mas nem tudo que planejamos sai como gostaríamos, não é mesmo? A ideia da fábula coletiva era para que vocês pudessem ter um texto produzido por vocês mesmos, já que estão “pesquisando” sobre o tema. O esperado para a produção textual era que vocês conhecessem o que caracteriza uma fábula e fossem capazes de elaborar uma na turma, como tentamos.

Já com relação à outra atividade, aquela de fazer exercícios, essa sim eu achei que ficou devendo. Tirando o colega que não tem colaborado com as aulas, eu pensei que a maioria faria, mas tudo bem. Vocês estão em um caminho certo, pois eu considero vocês bastante educados e de certa forma interessados. Só esperava que tivessem participado mais da atividade. Sabem, eu gostei bastante da turma: sem exceções.

AQUI: uma ajudinha para o trabalho
Origem das Fábulas

Fábula (latim fari + falar e grego Phaó + dizer, contar algo) é uma narração breve, de natureza simbólica, cujos personagens por via de regra são animais que pensam, agem e sentem como os seres humanos. Esta narrativa tem por objetivo transmitir uma lição de moral.

A fábula segundo os fabulistas:
Theon (século I d.C.) – “Fábula é um discurso mentiroso que retrata uma verdade.”
Fedro (século I d.C.) – “A fábula tem dupla finalidade entreter e aconselhar.”
La Fontaine (século XVII) – “A fábula é uma pequena narrativa que, sob o véu da ficção, guarda uma moralidade.”

O nascimento da fábula coincide com o aparecimento da linguagem. Antes de ser considerada um gênero passou dispersa na boca do povo. A fábula nasceu simultaneamente na África, na Europa e no Oriente.
As fábulas orientais foram passando da Índia para a China, ao Tibet e à Pérsia, terminando na Grécia com Esopo que soube adaptar as histórias orientais à sabedoria grega.
As fábulas de Esopo obedecem ao mesmo padrão, com intenção e espírito parenético: veiculam uma norma de conduta sob a analogia clara de atos de animais, homens, deuses ou coisas inanimadas.
A motivação é de origem popular e o espírito geral é realista e irônico. São curtas, bem humoradas e suas mensagens e ensinamentos estão relacionadas com os fatos do cotidiano.

Esse material está na internet, no site: http://www.girafamania.com.br/tudo/a_lfabula.html

Nesse mesmo site há sobre Esopo. Mas, um conselho, não apenas copiem, tentem procurar o sentido das fábulas na vida real, vai ficar bem legal o trabalho se isso acontecer.

BJUS E BOA SEMANA PRA VOCÊS.





congrega urcamp 2009

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Talvez eu devesse escrever mais sobre o Congrega Urcamp 2009, mas não é o que vai acontecer porque neste evento foi minha primeira apresentação de trabalho e eu acredito que foi um desastre. Mas, considerando que de nada adiantaria ser um sucesso, já que os trabalhos premiados certamente são da instituição organizadora, então está tudo tranquilo.

Como não participei dos anteriores, não tenho como comparar as edições, mas vendo pelos os outros que já participei, posso dizer que ficou um pouco perdido. O pessoal da recepção não parecia estar recepcionando, não havia indicação das palestras no Salão, além do espaço para os posteres ter sido um tanto apertado, o que fez com que ficasse tumultuado. Mas, convenhamos é um evento que tem como melhorar e faz sua parte na divulgação de trabalhos científicos, promovendo a extensão e a pesquisa.

O meu trabalho era aquele sobre o blog, que tinha como objetivo refletir sobre a divergência da categorização do blog como gênero ou suporte textual. Para analisar o “Blog de Tchê na Irlanda” eu me embaso em:
BALTAR (2009) – aborda texto, gênero e suporte;
BONINI (2001; 2003) – que estuda os gêneros do jornal e traz o conceito de hipergênero, no qual o jornal seria um amplo gênero constituído de diversos outros gêneros interligados.
MARCUSCHI (2003) – grande teórico que estudamos na área de Linguística Textual e nele apoio meu trabalho de acordo com as teorias sobre gênero, suporte e gênero textual.
RIBEIRO (2009) – que tem um trabalho sobre o blog e o e-mail (disponível na internet) e que me sugeriu não encerrar a discussão, possibilitando várias reflexões sobre o tema.
PEREIRA (2007) – que diz categoricamente que o blog não pode de jeito nenhum ser considerado gênero e sim suporte. Ainda que use como referencial teórico no meu trabalho, não posso deixar de pensar diferente, uma vez que tenho visto teorias que me dizem que o gênero não é e não deve ser fechado em si mesmo.

Como eu não sei se haverá interesse em saber mais sobre meu trabalho, encerro por aqui os comentários sobre ele. Acredito que o poster será afixado nos corredores da Unipampa, mas honestamente, fico um pouco envergonhada: vá que alguém pergunte qual a relevância do trabalho.
Vejamos a possível explicação: ultimamente temos pensado muito mais em trabalhos de ensino de línguas apoiados na utilização de gêneros textuais. Se eu pensar no blog como suporte não poderia trabalha-lo com meus alunos utilizando a nomenclatura gênero, por isso devo ter como sustentar teoricamente minha prática. É isto.

Agora as referências do meu poster. (Agradecimentos a professora Clara Dornelles, minha orientadora, gente finíssima que apoiou minha loucura de enviar resumo para o Congrega e teve bastante paciência em corrigir e me ajudar no trabalho).

BALTAR, Marcos. Sobre gêneros textuais. Centro de Ciências Humanas e Comunicação, Departamento de Letras – UCS. Projeto PRODUTORE. On-line. Disponível na internet via URL: http://hermes.ucs.br/cchc/dele/ucs-produtore/pages/sobregeneros.htm, acesso em 30/05/2009.


BONINI, Adair. Gênero textual como signo linguístico: os reflexos da tese da arbitrariedade. Revista Linguagem em (Dis)curso. v.1 n.2 jan/jun 2001. ISSN 1982-4017. Disponível na internet via URL: , acesso em 19/04/2009.


BONINI, Adair. Veículo de comunicação e gênero textual: noções conflitantes. DELTA: Documentação de Estudos em Linguística Teórica e Aplicada. v.19 n.1. São Paulo, 2003. Disponível na internet via URL: , acesso em 23/04/2009.


MARCUSCHI, Luiz Antônio. A questão do suporte dos gêneros textuais. Língua, lingüística e literatura, João Pessoa, v. 1, n.1, p. 9-40, 2003. Disponível na internet via URL: , acesso em 12/04/2009.


PEREIRA, Ana Cláudia Barreto Gomes. Blog, mais um gênero do discurso digital? In: 4° SIGET – Simpósio Internacional de Estudo de Gêneros Textuais. Santa Catarina, Unisul, 2007. Anais. Disponível na internet via URL: , acesso em 10/04/2009.


RIBEIRO, Tiago da Silva. E-mail e blog: “gêneros textuais” ou veículos de comunicação? In: Hipertextus Revista Digital. N.2, jan.2009. Disponível na internet via URL: , acesso em 12/04/2009.

há fotos que são apenas mentais

09/11/2009

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De volta ao trabalho, ficando a par dos assuntos.
A viagem foi boa, relativamente boa. O título da postagem é pelo fato de eu não ter levado câmera fotográfica, aí fica difícil registrar os momentos emUruguaiana. Mas, como disse: há fotos que são apenas mentais, há lembranças que o 'obturador' da câmera não registra, pois há sensações que nem mesmo contando o outro saberá como te sentiste de fato.
As meninas que foram apresentar trabalho lá em Uruguaiana foram premiadas. Ah, o nome do evento não era o que eu escrevi, aliás eu nem lembrava mesmo. Chamava 1° Salão Internacional Integrado de Ensino, Extensão e Pesquisa. Fato engraçado foi o encerramento, pois a reitora estava no seu discurso, deu uma pausa e a colega achou que já havia terminado e aplaudiu, com ela todo o ginásio aplaudiu junto. Foi muito engraçado mesmo.

Encontrei um amigo lá (um ex-colega do ensino médio). Agora ele é gerente da Pompéia Uruguaiana (esse nome ainda usa acentuação, tá?). Coincidências, não é? Bem... a cidade é normal, mas inda prefiro as da parte da direita do mapa do Rio Grande do Sul, apesar de ser na parte da esquerda que estão as fronteiras com os países hispanohablantes.
O Rio Uruguai é magnífico... vastidão de águas que separam dois países, duas cidades. De um lado Uruguaiana, de outro Paso de los Libres. E lembrando da aula de espanhol, em que falávamos sobre as fronteiras da língua é tão filosófico pensar que apenas atravessando uma ponte que passa sobre um rio já estamos em outro país, rompemos a fronteira, deixamos nossa cultura do outro lado da ponte e ainda assim a levamos conosco. Entramos na cultura do outro sem perdermos a nossa e quando de lá voltamos não somos mais os mesmos, ao menos não temos a mesma sensação e a mesma visão sobre a nossa cultura e sobre a ideia que tínhamos da cultura do outro. Ah, a filosofia... e eu que pensava que jamais pensaria deste modo, mudo meu discurso e continuo filosofando. Sou a soma de tudo que vivi e a ausência daquilo que desconheço.
(amanhã posto outros temas: para esta era isso.)

ida a Uruguaiana

02/11/2009

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Pois é... tinha dito que não iria e contei também o motivo. Acontece que a Universidade conseguiu mais ônibus (e não sei porque não avisaram antes, pois fiquei sabendo na sexta à noite) e assim lá vou eu para o SIC... não lembro o nome do Seminário.
Está um calor danado e sei que lá em Uruguaiana é pior que aqui. Só que também dei uma olhada na previsão do tempo e adivinhem: chuva até sexta-feira. Tudo bem, levo uma sombrinha... hehehehe. O que não dá agora é deixar de ir. Arrumar as coisas e estrada.
Por esse motivo, postagem só no próximo final de semana, quem sabe. Já que tô precisando viver um pouco, de repente se o tempo estiver bom na volta, talvez eu dê uma volta pelo centro, ver gente... só esse notebook não serve como companhia.
Boa semana...
até