Mar me quer

30/09/2009

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Não, não estou desfolhando uma flor... estou apenas pensando literariamente. Para semana passada nossa leitura obrigatória em Literaturas Lusófonas II era MAR ME QUER, do moçambicano Mia Couto (obra adaptada juntamente com Natália Luíza).

Para não ficar fazendo resumos e ir direto ao ponto do que quero, que não é exatamente comentar o texto e sim fazer uma ligação com a realidade (a minha, é claro), abaixo algumas orientações sobre o texto, que óbvio retirei de outros lugares e dou as devidas referências.

Uma das capas do livro:

Fonte desta capa:



E a ficha técnica, que retirei de um outro site:

Mia couto- mar me quer

por Linda Oliveira o Seg 7 Maio 2007 - 23:03
Ficha de leitura

Livro: Mar me quer
Autor: Mia Couto
Data de edição: Fevereiro de 2001
Editora: caminho SA
Gênero: romance/novela


Resumo:

Este livro retrata a história de Zeca Perpetuo e da Dona Luarmina. Zeca era então um homem já de certa idade, doente e apaixonado por Luarmina, esta por sua vez era uma velha gorda e feia e que não correspondia ao amor de Zeca apesar de sempre o tratar como um grande e bom amigo. A acção é passada numa aldeia em Moçambique muito perto do mar, e pode-se dizer que é aqui, no mar, que toda a história começa. Ou seja Zeca prometeu ao pai a quando a sua morte que iria todos os dias ao mar cuidar da sua amada supostamente morta, mais tarde Zeca descobre que essa mulher não morreu e que se trata de Luarmina mas até lá esta história passa por todas as histórias de Zeca enquanto pescador. Ao longo dos anos de paixão por Dona Luarmina, a doença de Zeca agrava-se, acabando livro com a sua morte.

Citações favoritas:
· Sou feliz só por preguiça. A infelicidade dá uma trabalheira pior que doença: é preciso entrar e sair dela, afastar os que nos querem consolar, aceitar pêsames por uma porção de alma que nunca chegou a falecer;

· Lançamos o barco, sonhamos a viagem: quem viaja é sempre o mar;

· A vida é tão simples que ninguém a entende;

Veja mais em: Vertentes
 
 
Agora sim, entrando no assunto e pensando nos ditos da pessoa que fez o resumo:
Pobre da dona Luarmina, beleza é algo subjetivo. No texto, na leitura, a tua imaginação é que faz a pessoa e não vi uma pessoa feia. Vi uma pessoa que viveu... mesmo que alguém julgue que tenha vivido erradamente, mas o que é certo? O fato de acabar o livro com a morte de Zeca Perpétuo não está explícito e quem disse que existem somente finais felizes? Na verdade a sutileza está presente em todo o livro e faz dele uma leitura leve, rápida e (para mim) bonita.
 
As citações eu resolvi aceitá-las porque de "vero" são muito boas.
1) Já que muitos buscam a felicidade, correm feito loucos atrás dela e às vezes se percebem perdidos, correndo em círculos, julgando jamais tê-la encontrado. É, a felicidade é rara... ou melhor, ela é tão sutil que poucos percebem quando a estão vivendo. Costumo dizer que sou feliz, acontece que felicidade é estado de espírito... alegria é estado de ânimo (penso que são sentimentos distintos). Por isso falo: Eu sou feliz, acontece que sou triste. E como tristeza dá e passa, que ótimo. É bem passageiro. É bom um pouquinho de tristeza para dar devido valor à alegria quando temos nossos momentos dela.
 
2) Não navego... mas, posso dizer que a vida seria comparada ao mar. Estamos tão perdidos em querer conduzir tudo que esquecemos que não somos os próprios condutores de nosso rumo. E adoro aquela frase que diz: o caminho se faz ao caminhar. Acaba dando-me certa liberdade para dizer que posso mudar os caminhos, desistir daquela trajetória que antes eu quis e que agora está me machucando. Ah, vocês podem dizer que é mudar ao sabor do vento... Então pergunto: para que vivemos se tudo fosse estático, já predestinado e não pudéssemos decidir nada na caminhada?
Esse mar que tanto falam as literaturas lusófonas, será que é o mesmo que eu vejo? Talvez não. Precisamos debater... (rsrs). Não há teorias literárias que dêem conta de sentimentos.
 
3) E para terminar: "A vida é tão simples que ninguém a entende". Aí eu penso em uma das últimas postagens, em que eu dizia que as pessoas querem tudo na emergência. Tudo bem se não pensas igual a mim. Não ficarei chateada (e aí cito outra pessoa em "Minhas lágrimas não caem mais, já me transformei em pó" - Duca Leindecker) porque se eu sofro, choro ou fico triste apenas eu sou capaz de resolver esse probleminha. As soluções estão sempre dentro da gente, mesmo que estejamos de olhos fechados e não consigamos enxergá-las.
 
Neste semestre foi o melhor livro. Que bom. Senão ia ficar tão chateada de ler tanta coisa por obrigação e não ter prazer na leitura. Mas, pensando bem, todos precisamos nos adaptar às convenções sociais (aquelas que uma amiga minha não gosta), até mesmo quando as estamos infringindo já admitimos sua existência e o fato de que pensamos em aceitar ou não. Por que eu estaria dizendo tudo isso? Simplesmente porque não desfolho flores, não penso em diários de adolescente, mas minha alma às vezes se enche tanto que aqui me parece o único espaço para transbordar o que aperta e sufoca o peito.
 
O mar me quer... a lua longe me faz perder o juízo (será?)... os medos são bichinhos assustados escondidos no canto da sala incapazes de superar o que assusta e explorar o espaço inteiro.
 
Viver é apenas viver. Amar é apenas amar. Simples assim. Por que complicam tanto a cabeça da gente?

pô'etisando'

29/09/2009

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Quando leio outros blogs ou qualquer texto com uma forte marca do seu autor logo penso: por que não consigo fazer nem parecido? Talvez seja a falta da iniciativa e da tentativa. Eu tenho muitos pudores... escrever para mim é fácil, para os outros? às vezes parece doer. Como se a crítica fosse sempre pejorativa, como se ninguém pudesse gostar daquilo que 'sai de meus pensamentos'. Então, resolvi experimentar hoje. Assim como fazem tantos... e logo eu que digo que não me importo com o que vão dizer de mim. Pensar já nem digo, porque o pensamento é livre, mas dizer é outra história. Até pelo fato de que proferir a palavra é interferir, é tocar e às vezes: ferir.
Meus caminhos já mudaram tanto e hoje não sei por qual estou seguindo, apesar de saber onde quero chegar. Um lugar ao sol? Todos querem. Mas, que lugar... esse é um dilema que muitos na minha idade ainda estão tentando descobrir.

Gostaria de falar sobre o amor. Mas, eu ainda não sou entendida nesse assunto. Ou melhor, eu penso em coisas que as pessoas hoje já não pensam. Eu acredito no respeito e na confiança: respeitar o outro é entender que cada um tem sua personalidade e que não é quem queremos que seja e, sim, a pessoa que é; confiança é algo que não preexiste ao sentimento, vai-se conquistando a cada dia e somando-se a diversos fatores de um relacionamento. Eu acredito no comprometimento, mas vejo que as pessoas não gostam muito dele... comprometer-se com alguém não é ficar grudado o dia inteiro, é ser leal, manter-se constante no seu pensamento de estar com o outro. Para mim o comprometimento é joia rara na atualidade. As pessoas vivem em uma constante emergência de experiências (quase todas volúveis) e por vezes esquecem-se de que o outro está ali, ao seu lado, para um abraço que contemple o mundo.
Talvez eu esteja sonhando, talvez sentimentos assim não mais existam, talvez eu não esteja vivendo na época correta... só sei que me sinto segura com meu coração, com meus pensamentos e com a vontade de estar com aquela pessoa que me faz imaginar que tudo que eu sempre quis pode ser possível... basta apenas deixar o medo e começar a conquistar a cada dia, a cada instante, o espaço, o momento de amar.

aula de espanhol

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Ontem a aula de espanhol começou na Praça Silveira Martins. O professor apresentou uma peça na Feira do Livro. Não sei na verdade sobre o que era, por que a acústica do local não ajudou. Os que sentaram-se mais ao fundo pouco ouviam. Depois fomos para o colégio Auxiliadora, que é onde temos as aulas em determinados dias, para a aula. Aposto que a Deise adorou a aula de ontem: o professor escreveu no quadro algumas correções para textos (orais e escritos) que produzimos. Utilizou-se do ensino de gramática que a colega sempre diz que não está presente nas aulas de língua espanhola.

Sabe, acho que o meio termo é bem aproveitado. Mas, para isso é necessário termos dois opostos para guiar a trajetória. Muito se debate a favor e contra o ensino da gramática normativa em aulas de línguas, mas por que abandonar tudo? Talvez o bom fosse pensar em um modo de se aprender e não de "memorizar", porque só vale para as provas... depois esquecemos tudo.

Ai, não sei mais o que escrever... minha cabeça não está legal. Coisas minhas...

Encontro de Professores de Espanhol

28/09/2009

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Se acaso eu tenho leitores no meu blog, peço que divulguem o evento abaixo.



PROGRAMAÇÃO:


13h30min – Credenciamento
14h – Abertura

14h15min – Mesa-redonda: Problemáticas Atuais no Ensino de Espanhol no Brasil
Prof. Msc. Elton Vergara Nunes – Universidade Federal de Pelotas
Prof. Msc. Marcus Vinícius Liessem Fontana – Universidade Federal de Santa Maria
Maicon Fernandes Vaz de Souza – acadêmico do curso de Letras da Unipampa (Bagé)

15h- Debate - Mediadora: Profa. Dra. Valesca Brasil Irala – Unipampa (Bagé)

15h45min – Intervalo

16h – Palestra: "Ações Político-linguísticas sobre o Ensino de Espanhol"
Profa. Dra. Eliana Rosa Sturza (UFSM)

16h50min – Leitura de documento-síntese
17h – Encerramento

Feira do Livro

25/09/2009

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Pois é, em Bagé também tem... Começa hoje a 12ª Feira do Livro de Bagé, e vai até dia 05 (se não me engano). Adivinha quem estará aqui? Gabriel, o Pensador - e bem no meu dia de plantão na feira. Ah, estarei trabalhando lá no dia 02 de outubro, pois os bolsistas da Unipampa estão convocados (claro, não sou bolsista, mas sou monitora voluntária, o que me diz para estar lá representando a disciplina e a Uni). Provavelmente, postarei sobre a presença do Gabriel na Feira (e sobre o alvoroço do pessoal).

Final de semana chegando (coiiiisa boa). Aula no sábado de manhã e festinha de aniversário de criança de tarde em Pinheiro Machado. Percebo que minhas leituras obrigatórias serão adiadas para o decorrer da próxima semana. Então, já vou me preparando psicologicamente para isso. Ah, semana que vem, ainda, começo meu estágio de observação. Será em uma turma de 2° ano do ensino médio, no CIEP de Bagé. Estou um pouco ansiosa, pois apesar de ser formada em pedagogia, não tenho experiência com aula, menos ainda com aula de ensino médio. Seja o que Deus quiser. Como diria a Deise: vamu, ki vamu.

de novo a sala

24/09/2009

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Ontem, igualzinho a semana passada, estávamos na sala que "deveria" ser da monitoria de Texto e Discurso e tivemos que sair por haver uma reunião no exato horário de disponibilidade do espaço. Engraçado isso, nós devemos calar para não ter problemas maiores com os professores, mas... por que será que o cara que agendou a sala para a monitoria não tem uma agenda? Evitaria tantos problemas e o traslado do material a cada necessidade de mudança.

Mudando de assunto: não sou uma aluna indisciplinada ou violenta, talvez um pouco sem concentração na aula, mas nada que atrapalhe. Contextualizando: o texto para a aula de hoje no Estágio I tem a ver com violência e indisciplina e como nas semanas anteriores, deveríamos postar comentários na Wiki da professora. Como semana passada houve problema com os comentários, alguns foram apagados e não faço a mínima ideia de como se faz isso (apagar), além do mais, fiquei pensando que teria sido eu quem o fez (lógico que sem intenção), resolvi abster-me de comentar sobre o assunto. Até porque não vai servir de nada para as discussões. Como dizem: vou colocar minha viola no saco e ficar bem quietinha. Nada de polêmicas, apesar de isso aqui já estar sendo uma... rsrsrs. Eu ponho minha cara a tapa, e como os levo (metaforicamente falando).

Ai, coisa boa o final de semana estar chegando... motivos sentimentais.

uma sala apenas

17/09/2009

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Ontem pensei mil coisas para escrever hoje... mas, com a noite as ideias foram-se. Pensei em comentar o episódio da cidade paulista, aquela que esteve na mídia nesta quarta-feira, de uma briga de alunas e a mãe de uma delas incitando a briga. E o que é pior, essa mãe trabalhava na escola, como monitora. Neste caso, penso como será difícil ser professor, já que imaginamos que a educação (a não formal) deveria partir de casa e é justamente o que não vemos, pois vemos fatos lamentáveis de exaltação da violência. O que pensar???

Mas, indo ao título: ontem estávamos na sala que seria reservada para a monitoria de Texto e Discurso (da qual a Deise e eu somos monitoras), estavam também a Eugênia e a Ester, para fazermos um trabalho de LIBRAS. Muito bem, já temos a sala agendada desde o começo de setembro para o período que se estende a monitoria (até final do semestre letivo). Acontece, que alunos não tem muitos direitos, e às vezes percebemos que nós da LETRAS, temos menos direitos ainda quando professores das exatas querem a sala para fazer reunião. Pois é... gostaríamos de ter a sede da Universidade. Temos uma, mas não é a SEDE, já que tem pouquíssimas salas e as aulas são ministradas em outros pontos da cidade. 
Quando a sede ficará pronta? Alguém já viu como estão as obras? Talvez essa seja uma pergunta para Einsteins... hehehe...

E nós que queríamos apenas uma sala para a monitoria, fomos parar no corredor e nem ali pudemos ficar... Já que precisaram da mesa...

vida de estagiário, de universitário... que coisa, não? Tomara que não sejamos mordidas pelo bichinho do nariz empinado (especializações...)

ah... acho que era isso... fui.

vida de estagiário

14/09/2009

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Falo de estágio curricular, aquele que fazemos dentro da graduação. Liguei para a escola para saber alguns dados pra colocar no Termo de Compromisso de Estágio, que agora é necessário em função da nova lei de estágio, mas não consegui nada. Imagina que a pessoa que me atendeu no telefone perguntou de que turno serei estagiária, como a resposta foi "da noite", a professora (eu acho que era uma professora) disse que devo ligar para lá (ou ir) nesse turno, porque não tem como dar informações para estagiário do noturno na parte de manhã.
Que coisa de doido. Queria apenas saber o CNPJ, razão social, representantes legais da escola e supervisores, e por fim não fiquei sabendo nada. Por isso que tem dias que me irrito com as coisas... Que custava me dizer essas informações; afinal de contas o CNPJ não é um número único para a escola em todos os turnos? Mas, fazer o quê? Ser estagiário não é tarefa fácil. Quem algum dia não teve tais questionamentos quanto ao estágio obrigatório curricular???

Que coisa, não?

13/09/2009

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Fiquei até com vergonha ao ler o Blog da Deise. Logo eu que estudo o Blog do Cris (o Tchê na Irlanda)... A Deise escreve tanta coisa no blog dela, faz dele um espaço comunicativo em ambiente virtual mesmo. E eu? Eu esqueço até de postar alguma coisa aqui.
Bem, não sei mesmo... acho que as vezes não sei o que dizer. Será auto-estima??? Descubro...
Bom domingo.

...

12/09/2009

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Essa que passou foi a primeira semana de monitoria de Texto e Discurso. Para não dizer que não apareceu ninguém, teve uma pessoa lá na quarta-feira, mas não quis atendimento. Na verdade o pessoal não sabe por que motivo estão sendo disponibilizados horários de monitoria. Pode ser que não achem necessário.
Sabemos que perto da data de entregar a resenha será mais provável a procura, mas isso só o tempo vai dizer.
Pra terminar a semana aconteceu o "7º Taller Políticas de Integración de Frontera: Espacio de vida diverso y complejo", no Complexo cultural do Museu Dom Diogo. Não participei como ouvinte, mas como colaboradora na organização e o mais interessante foi o contato direto com o idioma (na minha cidade). Adorei a experiência... dá até vontade de voltar no Uruguai.
Ah, dia 14 de outubro, em Bagé, haverá show de Soledad Pastorutti, cantora argentina. Se bem que eu gostaria de ir lá, em Buenos Aires, para o show do Ricardo Arjona, dia 18 desse mesmo mês.

uso de muy e mucho

10/09/2009

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Mais uma da série postagens do outro blog. É com relação ao uso de muy e mucho que, às vezes, não é muito díficil de confundir o uso. Esta é uma pequena dica do blog do grupo de Espanhol (que logo será extinto). Mas, eu pensei que seria bom republicar, assim como outros posts. Então aqui vai:

MUY – Usado nos seguintes casos:

Antes de adjetivos (com exceção de mejor, peor, mayor, menor)
  • Ha llegado muy cansado.
Antes de particípios que atuam como adjetivos
  • Era una persona muy respetada.

 
 
Antes de sustantivos adjetivados
  • La ciudad está muy lejos.

  
Antes de advérbios (com exceção de más, menos, antes, después)
  • El médico recibe los pacientes muy cariñosamente.
  • El albañil hizo todo muy de prisa.


MUCHO - Mucho, como adverbio, antepõe-se aos adjetivosmejor, peor, mayor y menor e aos advérbios más, menos, antes y después.
  • Si dices la verdad será mucho mejor.
  • Si no obedeces, así será mucho peor.
  • Ahora es mucho menor la duda que teníamos sobre el ejercicio.
  • Él quiere mucho más.
  • Ha trabajado mucho menos que el último mes.
  • Estela llegó mucho antes.
  • Eso se pasó mucho después de la puesta del sol.

Para modificar o verbo, apenas usa-se a forma MUCHO

  • Tenemos que practicar mucho para ganar el partido de voley.

  •  Lamento mucho que algo así haya ocurrido.

 
MUCHO também pode ser adjetivo

Mucho talento

Mucho calor

Tenía muchas ganas de pasear

 
MUCHO também pode ser pronome indefinido

Mucho quieres

Gasta mucho

 


 
Mais em: http://us.geocities.com/mano2.geo/mucho.html

Gêneros dos substantivos (español)

08/09/2009

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Um dos erros que se comete em espanhol é com relação ao gênero dos substantivos. De verdade, em alguns casos é difícil lembrar, já que algumas palavras são heterogenéricas, isto é, são de diferentes gêneros para o português e para o espanhol. 
Aqui vai mais uma das postagens antigas do blog da turma de espanhol, sobre o tema da entrada desta. 


Gênero dos substantivos


São masculinos:
Os substantivos terminados em –o, or, -aje, -an, por exemplo:
el cuadro, el amor, el viaje, el alquitran

Os nomes que correspondam a pessoas de sexo masculino ainda que terminem em a:
el poeta

Os substantivos que terminam em -ema, -oma, -uma são masculinos (estas terminações vêm do grego):
el tema, el problema, el idioma, el telegrama, el programa, el reuma, el clima

As cores, os números, os dias da semana, os rios, os lagos, os mares:
el rojo, el rosa, el amarillo el dos, el catorce, el veinte
el lunes, el viernes
El Contramaestre, El Amazonas
Los Grandes Lagos, El Titicaca
EL Caribe, El Mediterráneo

São femininos:
Os substantivos terminados em –a:
la casa, la mesa

Os substantivos terminados em -ción, -sión, -d, -z, -zón:
la canción, la expresión, la juventud, la razón, la tez
Exceções: el pez, el corazón, el tropezón, etc..

Os substantivos terminados em –umbre, -ie, por ejemplo:
la cumbre, la muchedumbre, la serie

Substantivos femininos terminados em o:
la foto(grafía) (abreviatura); la moto(cicleta)(abreviatura); la mano; la modelo(si es mujer)

Substantivos com a ou há tônica.
El arma blanca (las armas blancas); el hada (las hadas)

As ilhas, as companhias, as letras do alfabeto:
Las Islas Baleares, La Ford, la hache, la zeta

São masculinos ou femininos?
Os nomes de cidades e países são femininos se terminam em a, no resto dos casos são, geralmente, masculinos, ainda que existam muitas exceções:
La Habana es maravillosa.
Madrid es maravilloso.
España es muy bonita.
Marruecos es muy pobre.

Existe o que se chama gênero natural, ou seja, se o substantivo corresponde a um animal ou pessoa do sexo feminino ou masculino:
el hombre – la mujer
el actor – la actriz
el rey – la reina
el caballo – la yegua

Se o substantivo masculino termina em o, o feminino é formado trocando-se por a:
el médico – la médica
el abuelo – la abuela
el ingeniero – la inginiera

Se o substantivo masculino termina em -or, -ón, -és, -ín, o feminino forma-se forma adicionando A ao final da palabra:
el profesor – la profesora
el león – la leona
el inglés – la inglesa
el bailarín – la bailarina

Se o substantivo termina em –nte, -ista, ou em consoante tem a mesma terminação em ambos os gêneros:
el periodista – la periodista
el cantante – la cantante
el joven – la joven

Alguns substantivos aceitam artigos femininos e masculinos, mas seu significado muda:
el frente (parte delantera) – la frente (parte superior de la cara)
el capital (dinero) – la capital (ciudad)
el cura (sacerdote) – la cura (medicina)
el cometa (estrella) – la cometa (juguete) (Ah, esse brinquedo é a nossa pandorga)

Alguns substantivos aceitam também os dois gêneros sem mudar seu significado:
el mar (común) – la mar(palabra poética)
el calor (común) – la calor (palabra rural)

Fonte: Español con Carlitos

Sites

04/09/2009

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Dicionário português-espanhol (além de outros idiomas).

http:www.wordreference.com/ptes
Word Reference

Haber, estar y tener

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Gente,

Existem umas regrinhas que, geralmente, esquecemos de usá-las na oralidade. Os verbos 'estar', 'haber' e 'tener' apresentam características específicas de uso:
Estar - usa-se para localizar lugares.
          La intendencia está al lado de la iglesia.

Haber - usa-se para expressar existência.
          En el centro hay una plaza con chafariz.

Tener - este verbo é usado para expressar posse.
          La ciudad tiene muchos sitios turísticos.

Em alguns momentos a confusão ocorre com os verbos 'haber' e 'tener'. O português admite usar o verbo 'ter' no lugar de 'haver' na construção. 
... tiene que pensar en la práctica pedagógica como un medio de interacción social... 

em lugar de: 
... hay que pensar en la práctica pedagógica como un medio de interacción social... 

Este post não é uma crítica, apenas um alerta. Sei que na oralidade é difícil lembrar certas regrinhas, mas vale a pena tentar se policiar, porque em algum momento vale a máxima "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura", ou seja, um dia a gente faz de forma natural. 

Responder usando o verbo da pergunta

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Estamos acostumados a responder em português usando apenas o verbo com qual foi feita a pergunta, como por exemplo:
- Saíste ontem?
- Saí. ou - Não saí.
Em espanhol não é possível fazer o mesmo. É necessário utilizar a afirmativa ou a negativa, seguida de toda a frase correspondente à resposta.
Guardar:
Em geral, quando se responde afirmativamente usa-se , acompanhado ou não de toda uma frase. Não se pode responder utilizando apenas o verbo da pergunta:
Exemplo:
¿Ayer viste a tu hermana?
O correto é:
-         
-          Sí, la ví.
-      No, no la ví.
E não apenas:
-          La ví.
-       No la ví. 

Espanhol

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Há um tempo atrás tínhamos um blog da turma de Espanhol, mas a partir do 3° crei outro grupo para a turma que se formou após a fusão das turmas de espanhol e inglês. O blog que tinha nesse grupo: vou apagar. Mas, pensei, as postagens seria bom manter. Ao menos as que tratavam de temas relacionados com o idioma, por isso vou colocando aos poucos até dar "cabo" delas lá no blog antigo e depois excluo o grupo. 
Então seguem algumas: 
As pessoas verbais em espanhol:
Singular

               Plural

yo
nosotros
tú/vos (regios rioplatenses)
vosotros
él/ella/usted
ellos/ustedes

SALUDOS Y DESPEDIDAS:
Para saludar:
Para despedirse
Hola, ¿Qué tal?
Hasta luego
¿Qué tal está? (formal)
Hasta mañana
Hola
Adiós
¿Qué tal estás?
Hasta pronto
Buenos dias/tardes/noches
Chao

Outras expressões utilizadas ao encontrar uma pessoa:
Formal
Informal
¡Qué gusto de verlo!
¿Cómo ha estado?
Tanto tiempo sin verlo
Me alegro de verlo
Que gusto de verte
¿Cómo estás?
¿Cómo has estado?
Tanto tiempo sin verte
¿Qué cuentas?
¿Cómo te has ido?
¿Cómo te va?

Sobre formalidade e informalidade, tenho conhecimento de que há confusões por parte dos alunos. Claro, que é algo que se pode resolver, mas é necessário praticar, ouvir e conversar no idioma, porque não aprendemos por "osmose". Nem pensar em imaginar que conseguimos aprender dormindo... hehehe

Número 01

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Olá pessoal, 

Há temas que não são pertinentes de 'blogar' no Blogando Linguística, então decidi abrir este espacinho.