Teorias do currículo

17/08/2011

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O texto que publico hoje denomina-se "Teorias do currículo: teorias críticas". Na verdade é uma apresentação em slides, no formato .pdf. É um material português que encontrei nas buscas para minhas leituras de auxílio à minha mãe no curso dela (Pedagogia). 
Como é de se esperar de apresentações em lâminas, não é um texto extenso. No entanto, apresenta ideias centrais com relação às Teorias Críticas do Currículo. Um tema bastante importante para futuros pedagogos (e mais, a futuros professores, seja a área que for). O autor do texto é Nuno Silva Fraga, da Universidade da Madeira (Portugal). Um bom número de material sobre Teorias do Currículo que encontramos na internet tem origem portuguesa e nos elucidam bastante sobre o tema. 
Ele aponta as teorias tradicionais e a teorias críticas, com base no pensamento de Tomaz Tadeu da Silva. Apresenta também o pensamento de vários autores que tratam sobre o currículo, como por exemplo:
- Louis Althusser
- Pierre Bordieu e Jean-Claude Passeron
- Christian Baudelot e Roger Establet
- Paulo Freire
- Henry Giroux 
Dentre outros. 
É um texto bem introdutório, que nos dá um caminho para novas buscas de material complementar para o estudo das Teorias do Currículo. Sugiro uma visita também ao blog do professor: http://nunosilvafraga.net/

Assim que der, trago mais textos para compartilhar.

REFERÊNCIA:
FRAGAS, Nuno Silva. Teorias do currículo: teorias críticas. Universidade da Madeira. Portugal. http://www3.uma.pt/nunosilvafraga/wp-content/uploads/2009/03/teorias-criticas.pdf

Sugestões de textos

21/07/2011

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Outro dia estava organizando meus polígrafos desta graduação e vendo que alguns deles eu nem cheguei a utilizar, já que estou em férias, resolvi lê-los aos poucos e ir publicando meus comentários a respeito desses textos. O primeiro será O estágio supervisionado e suas contribuições para a prática pedagógica do professor (Gilberto Januário). 
Nesse texto você encontrará um relato de experiência de Estágio Supervisionado em Licenciatura em Matemática. O texto tece informações referentes à diferença entre o Estágio Profissional e o Estágio Curricular Supervisionado. Nós licenciandos, ao irmos para os estágios, sentimos a necessidade de compartilhar nossas experiências, nosso ponto de vista sobre o que experienciamos nas escolas. Ainda que tenhamos colegas que não pretendem lecionar, é necessário passar por essa disciplina, uma vez que é um curso de formação de professores e nada mais acertado que pensar a teoria posta em prática. Agora faço alguns recortes do texto de Januário (2008) para que vocês conheçam o material. Logo após indico onde o texto pode ser encontrado, para quem tiver interesse em ler o texto na íntegra. 

"Ao estagiar, o futuro professor passa a enxergar a educação com outro olhar, procurando entender a realidade da escola e o comportamento dos alunos, dos professores e dos profissionais que a ela compõem. Com isso faz uma nova leitura do ambiente (escola, sala de aula, comunidade), procurando meios para intervir positivamente."

"Por meio do ES, o aluno-estagiário não entra somente nas salas de aula. Entra, também, em seu futuro campo de atuação e é lá que terá seu primeiro contato com os alunos, com a realidade da sala de aula, com o sistema educacional e, ainda, com seus futuros colegas de profissão, em quem, algumas vezes, tomará como referências, boas ou não, para a sua prática pedagógica."

REFERÊNCIA DO TRABALHO 
JANUARIO, Gilberto. O Estágio Supervisionado e suas contribuições para a prática pedagógica do professor. In:  SEMINÁRIO DE HISTÓRIA E INVESTIGAÇÕES DE/EM AULAS DE MATEMÁTICA, 2, 2008, Campinas. Anais: II SHIAM. Campinas: GdS/FE-Unicamp, 2008. v. único. p. 1-8.


Disponível  em: 

De blog a diário

28/06/2011

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Hoje que escreverei nada tem a ver com as Letras em Monólogo no sentido inicial que teria um blog de uma universitária de Letras. Minhas letras entram em monólogo com meus sentimentos e os pensamentos torpes que invadem minha cabeça neste exato momento.
De blog a diário é justamente porque hoje sim farei do meu blog um diário no sentido inicial do termo. Coisas de mulher que está carente.
Quando namoramos alguém, não namoramos o carro que por ventura ele possa ter (no meu caso não tem). Nem mesmo pela conta bancária com um saldo super positivo (o que definitivamente não é mesmo o meu caso). Quando namoramos alguém é pela sensação de felicidade que a presença desse outro nos traz (seria esse o meu caso?). Hoje, honestamente, eu não saberia responder.
Quando estamos com alguém a presença desse outro nos faz feliz por sua simples existência. Quando namoramos alguém vemos os defeitos sim, mas estes são o que constituem o outro. Vemos a nossa insegurança ficar toda fragilizada nas mãos de alguém que há algum tempo atrás não fazia parte de nossas vidas, mas que hoje não sabemos ver nossa vida sem que esse outro esteja presente.
Quando amamos, ah, isso sim é um grande problema... quando amamos alguém e não temos a mínima noção de se o outro também sente o mesmo nosso coração parece doer, uma dor psicológica que chega a se tornar física. Nossos pensamentos não são mais racionais e o medo é a pior companhia, mas também é a única que temos.
Quando dedicamos um minuto de nossa atenção a alguém passamos a perceber o quanto somos sensíveis e frágeis e nos damos conta de que força é o que menos possuímos. Eu sei que ele não lerá o meu texto nem mesmo saberá o que sinto e penso agora. Meu medo supera a tentação de falar-lhe. É complicado imaginar que os extremos nos afastam do caminho.
Vivo os dois hoje... eu preciso de atenção. Lógico, que não é a todo momento, porque assim como o outro eu não quero me sentir sufocada, mas não quero me sentir abandonada. Sei que o outro precisa de seu tempo, mas que tempo é este que nunca abre espaço para mim? Que passa na sua cabeça? Que eu não vou deixá-lo respirar? Não... eu só quero o meu momento de atenção. Sentimento existe... Amor existe. O que eu quero é sentir que faço falta na tua vida. Eu quero sentir que sou amada. Consegues entender?

Educação: uma prioridade

17/05/2011

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Este vídeo foi postado pelo @Djafonsotaborda, no dia 17 de maio.
É o depoimento de uma professora do Rio Grande do Norte que fala sobre a situação da educação nacional. Muitas vezes eu ouvi comentários de que professor reclama de barriga cheia, que vivem dizendo que ganham pouco, mas andam em carros zero. Alguém que diz isso sabe quantas horas por dia esse professor precisa trabalhar para ter esse dito luxo? Às vezes, não. Professor também faz curso superior, também precisa se especializar, fazer cursos de formação continuada, correr atrás da qualificação profissional para não correr o risco de ficar estagnado no tempo. Mas, o reconhecimento não vem financeiramente. Alguns professores ganham homenagens póstumas e passam a nominar ruas das cidades por meio de projetos de vereadores que não são eleitos com a exigência de uma escolaridade mínima. Sem querer entrar em discurso polêmico, mas as pessoas poderiam muito bem se engajar na luta histórica da classe docente, porque as reivindicações por salários mais justos e condizentes com a responsabilidade e com o trabalho do professor não são recentes. Estas reivindicações vem de longa data e parece que a cada ano precisamos lutar com mais força, com mais argumentos e com mais dispositivos legais que possam nos permitir pensarmos que um dia seremos profissionais respeitados e valorizados como qualquer outro profissional que tenha estudado, se qualificado para exercer sua profissão. E olha que eu ainda não estou exercendo a minha. 

Eis o vídeo: 


O que...?

12/04/2011

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O que te faz perder o sono é sempre por alegria?
O que te deixa ansioso também te traz euforia? Há respostas que parecem simples, mas as perguntas nos complicam o pensamento. 
Vocês conhecem a metáfora da borboleta? Pois é, às vezes esquecemos que é bem assim que nos acontece. Para que possamos voar, precisamos ter força nas asas. E então, pensamos no que nos faz lutar para chegar mais alto, mais longe. 
O que são os sonhos? O que nos move adiante?
O que hoje nos faz perder o fôlego é exatamente o que nos fazia há alguns anos atrás?
E remover montanhas é mesmo melhor do que escalá-las e ver a paisagem que se forma lá embaixo?
Os questionamentos povoam nossa mente sem que consigamos entender porque eles estão ali. Sem que tenhamos noção de como respondê-los. E dá para perceber que o final é sempre mais difícil... colocar a cereja no bolo dá um trabalhão danado que às vezes temos vontade de desistir da festa. Mas, até quando? Por quê? 
Será que o que nos faz perder o sono hoje é sempre por alegria? 
E será que o que nos deixa ansioso hoje é exatamente o que nos fará feliz daqui um, dois, três anos?
Não tente encontrar as respostas... mas, não evite de fazer as perguntas. Acho que isso já ajuda. Nos dá vida, porque vida é movimento.

é na prática

07/04/2011

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Sempre dizem que é na prática que se aprende a fazer. Especialmente quando estamos na fase de estágios. Me preocupo com isso, porque o Estágio é uma fase em que seremos avaliad@s pela atuação como futuros professores. E sem termos prática é bem possível que não saibamos como atuar em sala de aula. É como o primeiro emprego, mas com uma carga de responsabilidade muito mais carregada, pois estaremos lidando com pessoas que necessitam que saibamos o que estamos fazendo. E nem sempre sabemos. 

Há, sim, aqueles que tem feeling para dar aula, há outros, como eu, que sentem-se inseguros tanto por estar sendo avaliados por algo que ainda não aprendeu e porque têm medo de prejudicar as pessoas que dependem da nossa ação como professores. O que me tranquiliza hoje, antes de começar meu estágio, é a equipe da escola onde vou fazer minha prática. Direção e equipe de professores dispostos a contribuir para que o trabalho flua bem. E espero, que tudo saia bem. E, também, se tiver autorização que eu possa publicar alguns planos de aula aqui. Quem sabe pode servir para alguém. Não?!?!?!

Estágio II

03/04/2011

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Em poucos dias recomeço um estágio. Agora será prática de Espanhol. Sinceramente, eu não faço a mínima ideia de como fazer isso, mas não tem outra opção. Não existe uma maneira de terminar o curso sem passar pelo estágio. Não que ele seja impossível, mas não estou segura de que conseguirei fazê-lo com tanta contradição. Porém, o que passa na minha cabeça precisa passar pelo crivo da consciência e da certeza de que o que eu digo não será utilizado contra mim. Então, sobre os "entraves" da minha experiência é melhor nem mencionar uma única palavra. 

Já com relação às aulas posso falar tranquilamente. A diretora da escola é bastante prestativa. Gostei muito de conversar com ela sobre o estágio. Na verdade será um aprendizado e tanto, pois começo a me sentir integrada em uma escola, mesmo sendo somente estagiária. Dá a sensação de tranquilidade trabalhar em um local em que as pessoas te fazem sentir-se bem. Fomos até a biblioteca, pois a diretora queria me mostrar os livros de Espanhol, que ainda estão ensacados. Me deu várias ideias de como trabalhar, dizendo que posso usar até a sala de computadores caso eu queira e monte aula para ser trabalhada com esta tecnologia. 

Com o tempo, espero ter boas novidades para contar. Mostrar o que fiz e que deu certo. Espero que realmente dê tudo certo.

Chuva...

28/03/2011

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No último final de semana choveu em Bagé. Não foi "aquela chuva" capaz de solucionar os problemas de abastecimento de água no município, mas já dá certo alento, porque tenho a impressão que mesmo com pouco volume de precipitação diminui a chance de ativação das pedreiras para o abastecimento. Parece que somente a zona leste da cidade é abastecida com esta água e é uma água salobra, com algum resíduo estranho. Não há nem como dizer que é melhor do que não ter água, porque são duas situações muito ruins.

Ah, amanhã (dia 29) acontece uma solenidade (com toda pompa possível e holofotes direcionados ao governo) de início das obras da Barragem da Arvorezinha. Anos e anos de espera. Na minha infância eu já ouvia da necessidade de uma nova barragem... desde a seca de 1990. Naquela época foi um colapso, hoje nem sei dizer. Mas, precisou 20 anos para que uma obra fosse iniciada. E diga-se de passagem: não é mérito de governo algum, pois os políticos são eleitos para gerenciar os órgãos públicos em prol da comunidade, em favor da população... apesar de muitos deles lembrarem somente de seus bolsos.

Torço para que a Barragem seja construída de verdade, sem desvio de verba, sem demora, sem problemas. Torço para que a população se conscientize, porque não é certo esquecer que apesar de existir um reservatório de água suficientemente bom, de nada adiantará se houver desperdício. Vivemos o hoje sem saber o que nos reserva o amanhã, mas isto não nos dá o direito de esquecer que vivemos em sociedade. A vida em sociedade só daria certo se as pessoas pudessem sentir-se no lugar do outro e pensar duas vezes antes de fazer algo que vá prejudicar outrem. Uma sonhadora inveterada... mas, como dizia o samba-enredo "sonhar não custa nada".

Lá fora... tudo longe

24/03/2011

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Na região Campanha quando se diz que alguém foi pra fora quer-se dizer que esta pessoa foi para alguma região afastada da área urbana da cidade. Algo como um sítio, chácara, localidade rural. E é assim que podemos dizer da Unipampa. 
Vou começar a dizer ao ir pra aula "To indo pra fora". É quase como o Campus Rural da Urcamp. Grilos, mosquitos, bichinhos voadores de várias espécies. Mas, às vezes posso pensar. Tá difícil de ir... é pertinho, são 7km do portão da minha casa até o portão de entrada do campus, porém se precisar ir no ônibus tenho que pensar em uns 30-45min para o deslocamento, porque são duas viagens de ida, duas de volta. Ok, não podemos reclamar. É certo... a universidade é pública, o prédio tá bonito. No entanto, ainda falta água, estacionamento, cantina mais próxima, ônibus etc. Sobra insegurança, poeira, conversa do pessoal que fica na rua e atrapalha as aulas, etc. 
Começos... os começos são sempre difíceis. Se bem que estou terminando. O caso é que meu ânimo está por um fio. Não tenho mais vontade de terminar o curso e faltam-me só 7 disciplinas. Tenho me sentido um peixe fora d'água. Além disso, estou repetindo uma disciplina que me vi obrigada a reprovar semestre passado. Primeira vez na vida que isso acontece e, sinceramente, por desinteresse do professor, porque se ele tivesse dado aula no lugar de deixar que os conteúdos fossem pincelados em seminários apresentados por nós alunas, certamente as notas não seriam tão baixas. Mas, infelizmente, há aqueles professores que para serem os bons precisam ter nos seus currículos algumas (várias) reprovações de alunos. Mesmo que este aluno tenha sido aquele que ele dizia para os demais utilizarem como modelo de trabalhos. Tudo bem... nada dura pra sempre. Até esta fase ruim. Para quem esteve no auge do estresse ano passado e teve quatro crises de saúde em função disto, esse ano o único jeito é pensar no que fazer para minimizar a pressão. Só não sei como. 

Claro... vou continuar indo pra fora. Menos vezes na semana (umas 3 vezes). Ainda assim vou precisar matar alguns leões. "É preciso ter força, é preciso ter raça". Seguir em frente sem reclamar. E rezar para ter uma linda recompensa quando tudo isso terminar. 

Feliz Ano Novo (De novo)

10/03/2011

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Dia 10 de março... Quinta-feira

Com 69 dias de atraso, eis que enfim começa 2011. E já tivemos duas outras passagens de ano. A primeira em janeiro, na virada 2010/2011. A segunda quando passamos do ano do Tigre para o ano do Coelho. E agora, depois do Carnaval é que de fato começa o ano. Mas... a Terra continuou girando enquanto isso.
As pessoas retornam das férias. Algumas renovadas, outras com umas caras mais amassadas que antes. É, aqui onde trabalho acontece. Há uma pessoa que não importa a época do ano vive se arrastando, parece que tem chumbo nos pés. Já as outras pessoas que voltaram das férias estão com uma preguicinha. Sabem aquela preguicinha de voltar a levantar no horário e ter rotina a cumprir? É, esta mesma... também a tenho eu. Que dúvida?!
Parece que até o céu está de ressaca. Em Bagé, que vive a rotina do racionamento desde janeiro, o céu está nublado, mas chuva que é bom para encher as barragens e amenizar a seca nada de nada. Em compensação, cidades como São Lourenço do Sul, Cristal, Turuçu, Pelotas e cidades vizinhas estão literalmente alagadas pela chuva desta madrugada. É triste a situação. Hoje os noticiários divulgarão imagens do fato.
A natureza pede socorro... estes são sinais de pedido de socorro. Seca em alguns locais, enxurrada em outros. E há pessoas que se preocupam com o resultado do Big Brother, do Carnaval do Rio, do primeiro turno do Gauchão, mas nada de lembrar das campanhas para a preservação do meio ambiente. A Natureza não tira férias. Para ela o ano nunca termina assim como nunca começa. E o homem não se lembra de cuidar, esquece de preservar. Até quando?!?!

04/03/2011

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Depois de diversos dias sem postas nem mesmo acessar meu blog (às vezes faço isso só pra ter certeza de que ele não é visitado... rsrsrs) eis que encontro um comentário. Alguém discordou do texto que publiquei... e o texto nem era meu (claro, dei os devidos créditos). Sabe, é uma pena que muitas vezes as críticas são como alfinetes.
Enfim, o que é engraçado é que o comentário parece dizer que sou uma idiota pelo que publiquei e ainda assim fiquei contente, pois alguém se deu o trabalho de ler meu texto, mesmo que não tenha se identificado ao comentar.
Vem aí Carnaval e a cidade vai esvaziar... Sim, esvaziar, pois Bagé não tem um bom carnaval. Ao menos no meu ponto de vista e de um monte de gente que pega a estrada rumo a Lavras ou Cassino (apenas para começar, porque são os destinos mais procurados pelos bajeenses nesta época). E com cidade vazia... estacionamento vago em vários lugares. E então, nada de reclamações referentes ao Estacionamento Rotativo e, talvez, nada de críticas ao blog... rsrsrsrs.

Bem, era isso então.

Bom carnaval a todos e CUIDEM-SE!!!

Ouro líquido

31/01/2011

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É de conhecimento de todos os problemas da Região Campanha (Rio Grande do Sul) com a falta de chuvas. Com uma reportagem da Roberta Mercio e imagens de Jaime Farias, o Teledomingomostrou a situação atual de Bagé e região pela ausência desse líquido tão precioso e que pode, muito em breve, ser o motivador de inúmeros conflitos entre nações: a água.

Em Bagé essa situação já é histórica. Além de ser motivo de noticiário em jornais nacionais. Tanto que no primeiro JN No Ar de 2011 o destino da equipe da rede Globo se dirigiu à cidade para falar sobre a seca no estado.

Lembro que há pouco mais de 20 anos, a presença de caminhões-pipa era vista como a visita mais esperada pelas pessoas no bairro onde eu morava. Formavam-se filas enormes de pessoas com baldes e tudo o que podiam levar para buscar água. Duas décadas depois vivemos a promessa de uma barragem. A tão sonhada e desejada Barragem da Arvorezinha, porque as que existem (Sanga Rasa, Piraí e Emergencial) não dão conta do uso.

No primeiro levantamento sobre a redução do consumo o Daeb registrou uma economia bastante considerável. As campanhas na mídia pedem que a população faça uso consciente de água, mas infelizmente a parcela que colabora realmente é bem pequena. É lastimável que seja necessário o racionamento de doze horas diárias para que seja possível ter-se garantido o abastecimento a todas as casas e, ainda assim, há locais do município que fica muito difícil e ressurgem os caminhões-pipa.

Em nosso imaginário o pampa gaúcho era formado por verdes campos, pastagens para rebanhos variados e arroios, rios, barragens de lavouras de arroz, açudes cheinhos... O que a reportagem mostrou são cenas muito tristes, comparadas ao cerrado nordestino, em que a geografia explica a falta de chuvas naquela região, mas aqui? O que explica?

Às vezes o pessoal de outras cidades até faz piada com a cidade por causa da seca, mas para quem está aqui? Para quem é daqui? Não é certo não pensarmos no futuro. Não é certo lavar carros e calçadas, tomar banhos demorados, deixar torneira aberta ou gotejando, trocar água de piscinas, até mesmo dar banho no cachorro. É falta de consciência, mas tem muita gente que se permite a estes luxos, pois desperdiçar água é um luxo que algumas pessoas julgam ter direito.

Sobre o vídeo do Teledomingo:

Tantas vezes recebemos e-mails do tipo corrente que trazem imagens de países africanos, assolados pela fome e pela miséria, ou então, vemos na televisão reportagens sobre o Haiti, país de um povo sofrido e que precisa se recuperar além dos conflitos políticos, do terremoto que no ano passado destruiu boa parte da capital, Porto Príncipe.

Ver a Região Campanha sendo arrasada pela seca uma outra vez é extremamente triste. Deu vontade de chorar. Dá vontade de chorar. Quando lembramo que o futuro do Planeta tende a ser ainda mais quente chega a dar certo medo, porque essa região aqui parece ser uma das primeiras a sofrer ao extremo pele escassez de chuvas. Enquanto em outros locais do país a chuva não é bem vinda pois chega muito forte, muito volumosa e constantemente, aqui pensamos: bem que estas nuvens poderiam dividir a água existente neles entre os estados de modo que ninguém ficasse com mais nem menos. Pareço criança ao pensar isso eu sei, mas não custa nada sonhar, rezar e pedir que essa igualdade existisse.

E a água, mineral existente em maior quantidade em nós, seres humanos, que deveríamos ser racionais em seu uso, hoje nos faz falta, aqui no sul do Brasil. A água, que tem a maior extensão no globo terrestre, mas que em rios, lagos e lagoas só ocupa 0,6% do planeta, é o bem natural mais precioso que: nosso ouro líquido. É dela que precisamos para viver. É ela que precisamos preservar.

Engraçado como escrevendo este texto percebo que nem sempre nos recordamos sobre o prazer que temos em certas situações. A exemplo disto são os banhos depois de um dia de trabalho cansativo ou então um copo de água bem gelada quando o calor do verão parece entrar pelos poros. Não quero ser piegas nem pedante, mas seria legal passarmos a ideia de que a água é tão importante para nós como qualquer órgão vital em nosso organismo. Procure imagens de Bagé durante o período de estiagem e descubra você mesmo o porquê do desejo de chuvas regulares. Bem, podia ser mais, mas por hoje era isso. Grata pela sua atenção.

Fonte: http://www.diariopopular.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?id=6&noticia=31857

Estacionamento Rotativo

27/01/2011

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A partir do dia 31 de janeiro entra em vigor o Estacionamento Rotativo nas principais quadras do centro de Bagé. Há alguns dias já vem sendo tomadas iniciativas como:
  • Capacitação dos monitores que atuarão na fiscalização;
  • Distribuição de panfletos explicativos;
  • Divulgação na imprensa local;
  • Pintura do meio-fio das calçadas da área azul;
  • Divulgação dos pontos autorizados a vender o cartão de estacionamento.

Tenho uma dúvida quanto aos estacionamentos de motos que ficam (ou ficavam) localizadas na futura área azul, pois até o momento não vi informação a respeito. De qualquer forma, a lista abaixo traz os pontos de venda dos cartões de estacionamento, que são dois (um vermelho, que dá direito ao motorista de usar o estacionamento por até 30 minutos e é comercializado no valor de R$ 0,50; e um amarelo, que dá direito a estacionar no local por 1 hora e é vendido por R$ 1,00). Note-se que poderão ser utilizados no máximo 2 cartões amarelos, portanto devendo o veículo permanecer no local por no máximo 2 horas.


PONTOS DE VENDA

  • SINDILOJAS - Gen. Neto, 19, 8º andar do Edifício Bagé, Centro
  • Padaria Pão Nosso - Barão do Itaqui, 308 - bairro Getulio Vargas
  • Intuição Acessórios - Sete de Setembro, 1171, Centro
  • Loja Mandala Tribos - Sete de Setembro, 1066, Centro
  • Microeletrônica - Presidente Vargas, 44, Centro
  • Loja Waffa - Bento Gonçalves, 31 E, Centro
  • LEB Editora e Distribuidora de Livros Ltda - Sete de Setembro, 1314, Centro
  • Cine 7 - Sete de Setembro, 1062, Centro
  • Loja Perfil - General Neto, 150, sala 02, Centro
  • Farmácia Alves - Mal. Floriano, 1001, Centro
  • Agafarma - Sete de Setembro, 1200, Centro
  • Lotérica Alves - Gen. Osório, 1086, Centro
  • Farmácia Alves - Bento Gonçalves, 186 D, Centro
  • Loja Barriga Verde - Sete de Setembro, 1043, Centro
  • Loja Sola e Tela - Sete de setembro, 1106, Centro
  • Padaria Affonso - Sete de Setembro, 1142, Centro
  • Loja Bella Casa - Sete de Setembro, 868, Centro
  • Agropecuária Tamanini - av. Santa Tecla, 821, Getulio Vargas
  • Lojas Obino - Toda a rede
  • Loja Parceria - Monsenhor Constábilie Hipólito, 38, Centro
  • Loja Maicha Langerie - Sete de Setembro, 729, sala 01, Centro
  • Loja FB Streetwear - Sete de Setembro, 1206, Centro
  • Peruzzo Supermercados - Toda a rede
  • Peruzzo Combustíveis - Toda a rede
  • Optica Conquistadora - Sete de Setembro, 1088, Centro
  • Farmácia São Francisco - Sete de Setembro nº 778
  • Loja Carioca Store - Sete de Setembro nº 1021

Trilhas

11/01/2011

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Difícil entender, não? Quando a gente chega num ponto do caminho e não vê estrada à frente. Às vezes, há os que encontram vários caminhos e dizem: estou numa encruzilhada. Como se a cruz se desfizesse com o tempo ou com a caminhada. Há quem caminhe sempre em linha reta e não perceba o que se passa ao redor. Também há as trajetórias curvilíneas, que parecem mais longas que as anteriores, mas podem trazer muitas surpresas, sejam elas de toda natureza: boas ou más.

Seguir o trajeto é um caminho individual. Não, não estou dizendo nada sobre individualismo. É sobre individual, sobre o indivíduo. Cada um com sua personalidade, criando as trilhas de sua passagem por esta ou aquela estrada. E não é que isso é real? Pode haver alguém caminhando ao nosso lado, mas não decidimos por seu ritmo, por seus passos, se faz paradas na estrada ou se decide escolher outro rumo. A caminhada é sempre sua, mesmo havendo alguém que caminhe ao seu lado. A decisão sobre os passos do outro não depende de tua vontade, mas da dele.

E de repente, em determinado ponto do caminho não há estrada à frente. O que fazer? O que isto significa? Quer dizer que já se chegou ao ponto de chegada? Talvez não, talvez seja o momento de abrir novos caminhos, de rumar para outras trajetórias. E abrir caminhos não é assim uma tarefa fácil. Por isso, às vezes encontramos clareiras de uma estrada que poderia ter sido aberta, mas não foi. Por isso, às vezes percebemos rastros de ida e volta... quem estava indo, por algum motivo resolveu voltar para a estrada já trilhada.

Ainda assim, o caminho não é único nem mesmo fixo. Essa é a vida. Tecida e trilhada por diversos caminhos que se entrecruzam e se perpassam sempre, mas que jamais será estática. Fácil entender, não? Difícil mesmo é criar coragem para não abandonar a caminhada. Lembre-se: é permitido parar um pouco para tomar fôlego, portanto não se envergonhe quando o cansaço chegar e você precisar sentar à beira do caminho para decidir como, quando e por onde retornar sua caminhada. Essa é a sua vida. Trilhe-a sem atropelar ninguém.

1ª de 2011

03/01/2011

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Há dias venho pensando no que escrever para a primeira postagem de 2011, mas percebo que meus pensamentos querem férias.
Começar um novo ano deveria ser a todo instante, a cada dia, a cada começo de semana, de mês. Não acham? Mas, de qualquer maneira é válida a intenção de desejar um ano de realizações, pois realizações são importantes em qualquer momento da vida.

Não é um novo ano se não me renasço em esperança e deixo que as atribulações cotidianas me dividam o pensamento entre o que eu gostaria que acontecesse e o que devo fazer; não é um novo ano se não consigo me renovar e fazer parte da mudança que desejo para mim e para os outros, pois refazer-se a cada dia é recriar motivos para a alegria estampar-se no rosto; a noite chega ao fim do dia não para trazer escuridão, mas para trazer o descanso de um dia que nasceu para buscarmos o caminho da evolução. A lua não aquece como o sol porque precisamos de ternura e para que possamos contemplar a natureza divina. Para olharmos o céu à noite e agradecermos pela dádiva de vivermos mais um dia. O sol nos aquece e dá força para criarmos oportunidades para o crescimento diário. Ambos são astros que trabalham em harmonia, ainda que em turnos diferentes. Nós também assim o deveríamos fazê-lo com nosso semelhante: atuarmos em consonância e não na vontade de que o próximo se afaste.
Não é um novo ano quando continuo cometendo os mesmos erros sem reconhecer que poderia aprender com as situações vividas. Experiência não são o que vivemos e sim o que aprendemos com o que vivemos. Aquilo que nos torna melhores. Seres contemplativos da Criação.
A paz é pregada a cada começo de ano, mas raramente cumprida em seu transcurso. O amor é desejo de todos, mas quem dá morada a ele quando tenta se aproximar? O perdão... esse menino carente de abrigo fica perambulando pela vida encontrando raras pessoas que lhe concedem atenção. Mas, ainda assim não posso dizer que não devemos desejar Feliz Ano Novo aos que se aproximam. Deveríamos, mesmo, dar oportunidades para o Novo Ano ser realmente aquilo que desejamos nos votos de Boas Festas.
Pois, não é um novo ano
se eu destruo o sonho de uma criança,
se eu aponto meu semelhante diante de um vacilo seu
se me escondo sob “mentiras piadosas”
se desrespeito o que é correto
se finjo não perceber que alguém precisa de ajuda
se desejo que o futuro seja bom apenas para mim
se espero. Apenas espero colher frutos sem plantar
Não é um novo ano
quando abandono um sonho
quando sou desonesto comigo
quando minto para mim e para os outros
quando finjo esquecer, mas jamais perdoo
quando a lembrança do que foi ruim transcende as coisas boas
Nunca será um bom novo ano se nós simplesmente deixarmos de sermos novas pessoas. Se nosso interior continuar amargo e sem fé e esperança.

Desejo a todos os leitores do Blog (que são poucos, porém muito especiais) um 2011 de felicidade e sucesso.