não ida a Uruguaiana

29/10/2009

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Agora já passou um pouco a indignação, mas não significa que acho bonita a situação. Tínhamos programado uma viagem a Uruguaiana, ao Seminário que acontecerá lá no período de 03 a 06 de novembro. Já tinha organizado o material no meu trabalho e pensado onde ficaríamos. Até aí tudo bem... pensado, organizado, planejado. Depois é quem vem o problema.
Para os poucos lugares que restaram no ônibus que levará os participantes de Bagé a Uruguaiana haviam mais candidatos a ir do que o número de vagas. Ou seja, houve um "sorteio". Está certo, sorteio, decisão justa. Ora vejam só, os dez lugares que restavam serão ocupados por acadêmicos das engenharias. Ótimo, perfeito. Poderíamos dizer hoje: não queria ir mesmo. Não é o caso. Aposto que no blog da Deise a bronca é bem maior... a minha é apenas irônica, ou ao menos é o que tento fazer.

Se eu soubesse que ser acadêmica de Licenciatura (e pra variar, de Letras) não me daria direito a uma vaga na ida para Uruguaiana, certamente não teria pago a inscrição. Lógico, R$ 10,00 não é muito dinheiro, mas se é feito assim, imagine quando a inscrição para os seminários tem um valor um pouco mais elevado? Muita justiça no mundo... eu gosto disso... (huahuahua - como escreveria a Deise).
Ainda bem que para o Congrega Urcamp não preciso viajar... hehehe...

Ah, esqueci... se tivesse teria assento garantido: vou apresentar trabalho. Então, tá. Não vou reclamar mais. Só vou rir um pouquinho de uma conversa que tive com um amigo pelo msn hoje. Contei a ele essa situação e adivinhem: ele disse que eu não merecia ir mesmo, pois iria para o Seminário e não ia ficar de farra. Não aproveitaria a viagem bebendo e fazendo zoeira (ele usou outros termos, mas deixa pra lá...).
É... de repente não merecíamos ir mesmo... Letras não é um curso tecnicamente viável. Pensamos muito, debatemos demasiadamente, teorizamos... Sem problemas. Porque se ficar dando muita ênfase a fadiga mental, o cansaço físico e todos os agravantes do estresse ficam em mim, enquanto o pessoal tá lá.

que palavra? indignação? talvez

28/10/2009

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Hoje tô furiosa com o Hotmail. Fui verificar meus e-mails e não consegui porque o Sr. Hotmail cancelou minha conta. Vê se isso pode? Diz lá que violei o Termo de Uso. Imagina. É muito chato. Sei que tenho reunião hoje, mas sei onde é essa reunião porque falei com a Deise e ela me disse. Mas, e os outros e-mails? As outras informações que provavelmente não terei acesso porque violei os Termos de Uso do Hotmail. Lindo isso, não é mesmo? Aposto que um pedófilo não tem sua conta encerrada. Ao menos quando a polícia federal apreende computadores destes 'bons cidadãos' encontra informações relevantes para a investigação, mas as contas não foram encerradas pelo provedor.

Ai, estou um pouco cansada. O trabalho está me tirando a paciência. E dela já tenho bem pouco exemplar. Quer saber... hoje eu desisto. Jogo a toalha. Queria dormir pra não me incomodar. Ao menos no estágio está rodando relativamente bem... mas é assunto para outra postagem, pois essa está pra baixo demais.

pra não dizer que não me pronunciei

24/10/2009

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Parecia que ia começar com Geraldo Vandré "pra não dizer que não falei das flores" e pensando bem, poderíamos ter partido desse texto, já que ele lembra momentos de repressão política. E vale a máxima da canção "...quem sabe faz a hora, não espera acontecer...". E com isso, vou partir para queimar munições quase em vão. Indo para as explicações: eu faço parte do Diretório Acadêmico de Letras, mas honestamente, devo dizer que nossa gestão foi bastante apática pelo que dissemos em nosso discurso eleitoral. Há culpados? Não, porque não estamos em uma discussão de culpa ou inocência. Na verdade, eu acho um tanto bobagem quando as pessoas costumam ficar buscanco culpados para as situações que lhes desagradam.

Tudo bem, não fizemos muita coisa, mas pensem: antes de nós tínhamos uma diretoria que sequer tentou realizar a Semana Acadêmica do curso. Claro, é pouco, mas ela saiu. Certamente, a mesma diretoria que nos antecedeu será candidata nas eleições de agora e como o prazo para a inscrição das chapas é curto, a 'culpa' recairá sobre a atual diretoria. Não seria melhor procurar o presidente do DA para conversar no lugar de ficar enviando e-mails que incitam uma disputa na base do xingamento? Eu penso que sim, mas nem sempre o que penso é visto como algo correto. E por quê? Ah, que pena, se eu soubesse ousaria tentar uma resposta, mas não é o caso... não sei a resposta.

Bem, vejamos. A diretoria que nos antecedeu será a candidata e, adivinhem. Dirá com todas as letras que não fizemos absolutamente nada. Será que eles lembram que dizíamos o mesmo deles? Será que eles lembram que o Diretório Acadêmico tem o dever de fazer com que os alunos participem das atividades da Universidade? E será, mais ainda, que eles já se deram conta que, infelizmente, o Curso de Letras não é o exemplo de união na Unipampa? Provavelmente, não. E sem dúvida vão "sentar a lenha" na atual diretoria. E o que eu acho pior, depois de eleitos, a chama esfria e quase nada sai. Existem culpados? Como eu disse, não. Tudo é ilusão de ótica. Imagens aparentemente bonitas que nem de longe se assemelham a uma política de estudantes lutando por seus direitos. Parece-me mais um jogo de vaidades, onde o que realmente interessa parece não interessar: o interesse dos acadêmicos. Tudo Impressionismo. Bonito de longe, de perto borrões...

Até a próxima...

novidades

23/10/2009

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Outubro no final e novembro será bastante agitado. Oh, beleza! Falando assim, até parece que sou agitada também. Na realidade, essa postagem é para falar sobre os recadinhos da universidade.
No sábado, haverá o Encontro de Professores de Espanhol (conforme uma postagem anterior).

Estamos no final da gestão do Diretório Acadêmico. Sendo bastante autocrítica, penso que fizemos relativamente pouca coisa pelo curso. Tínhamos um discurso de renovação e de atitude e o que aconteceu? Nada... infelizmente. Fico chateada de não ter promovido mudança nenhuma. Mas, bola pra frente. Que os próximos eleitos consigam fazer algo (que o façam pelo curso, pela universidade).

e, por fim, até que um dia pessoal: os certificados da 1ª Semana Acadêmica de Letras estão disponíveis na Secretaria Acadêmica da UNIPAMPA. Ótima notícia, não?

sem título

15/10/2009

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De 14/10/2009
Para alguém que pensa o blog como gênero, usando-o como suporte e tendo a plena convicção de que ainda é gênero textual, pois o propósito comunicativo a que está sendo utilizado neste exato momento, o de publicar um texto (que pode não ser o melhor que existe, mas é meu risos)

A menina sentou de frente pro mar. Era um refúgio. Ali na areia branca, olhando as ondas chegarem, morrerem na praia, sentia-se maior, tão grande, tão imensa quanto o mar. Apesar de sentir-se encolher dentro de si, cada vez menor, mais miúda feito um grão de areia. A menina nem tão menina assim, já perdida, invadida de sonhos, se fazia menina enquanto as ondas batiam na areia e sentia-se pequena diante da imensidão do mar que o horizonte beijava calmo e claro, Parecia sentir a vaguidão, o vazio, passo claro e calmo que a praia tinha no inverno. A menina nem tão menina assim, se perguntava se a cada vez que o coração doía, encolhia; se a cada vez que o coração se perdia diminuía um pouco; se parecia que a cada vez que um sonho perdido feito gota de chuva no oceano se perdia e se difundia dentro de tudo que nunca mais ela poderia imaginar. E se o coração encolhia para nada mais entrar. A menina ali diante da praia, do por-do-sol que não parecia beijar, tocar o mar, ia perguntando pros seus pensamentos se naquele exato momento se encolhia o coração ou se enchia de esperança a cada minuto que olhava o mar. Mas a menina não sabe que a noite chega e nem percebe o esplendor da lua que se fez tão alva em uma noite nua e se chega a esperança mas a menina espera sentada na areia branca, olhando pro mar, uma resposta que parece jamais encontrar, se o coração encolhe a cada vez que machuca mais a dor de não saber amar.

EL PEZ

12/10/2009

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Essa postagem vai para o professor Moacir. É sobre a pergunta da última aula (que não fui, estava chovendo). Escrevi no diário de espanhol, mas resolvi postar também e aqui vai minha resposta. (agora com as correções)
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Tarea de la última clase: escribir sobre el PEZ. Si es o no un texto. Vamos a ver. Con cosas muy locas al principio.

- ¿Es un pez un texto? Me pregunta el profe. Pienso un poco y me quedo sin uma sóla palabra. Entonces él nos dice que viajemos en la mayonesa. No!... en la mayonesa, no. Me voy al água para saber, para contestar. Y empiezo:

Si yo fuera un pez, no importa si de água dulce o salada, un otro pez para mí sólo sería un compañero de nado. Un pez para mí sería aquel con quien haría parte de un cardumen. El instinto me haría entenderlo como mi semejante, pero no podría tener en ello un texto por que mi naturaleza no vive de las palabras...

Si yo fuera un pelícano, para mí un pez jamás sería un texto, pues para nosotros – los pelícanos, los pezes son la comida con la cual saciamos nuestra hambre. Si aparecen en la superficie del água, los peces son alimento y ya les vamos a comer. Nunca leer. Nuestra cabeza de pelícano no entiende de textos...

Si yo fuera un niño, que tiene un acuario, para mí el pez sería un animalcito que le doy de comer a veces y le veo nadar, nadar, nadar y nadar. Nada más. ¿Texto? No... para mí un texto debería tener letras y para mí el pez no tiene letras. ¿Cómo será entonces un texto?

Si yo fuera un pescador, un pez sería el motivo que me lleva al mar por días en mi barco. Sería el motivo para quedarme lejos de la tierra y de mi casa. Sería mi sustento, mi trabajo, mi búsqueda, mi camino. ¿Sería un texto? No. Creo que no te contestaría eso. Si me preguntaran sobre que pienso del pez, pronto les diría: es mi vida. Es el mar y el sol, es la naturaleza haciéndome vivir. Pero un texto, no. No lo pensaría así, porque igual al niño, el texto necesitaría letras.

¿Y si yo fuera un linguista? Ah, bien. De esa manera hay que pensar, pues tendría tantas discusiones.
Entendería que para un regilioso el pez tiene el significado de resurrección, relacionándose con la vida de Jesús. Y pensaría que podría leer un pez sob ese aspecto, y buscaría maneras de decir lo que pienso sob la óptica del abordaje linguístico con que trabajara.
Entendería que podría ver el pez como la actividad del pescador, su red al mar, su barco a lo lejos en el horizonte, su familia esperándole. Podría leer esa actividad a través de las escamas del pez y imaginar los significados que tiene en la vida del pescador. Todavía sería sólo IMAGINACIÓN.
Si yo fuera un linguista tendría un enunciado para entender. Si lo entendiera, es verdad. Y haría grandes discusiones sobre el asunto, buscando muchas y variadas teorías que piensen en el enunciado y en el texto. Charlaría por horas con la gente.

Al final de todo pienso: para mí un pez no es un texto. Ah, bien me dirás. ¿Chica, vos pensás eso? Si, yo pienso. No hay razones para pensar demasiado. Digo eso y me río.

Leo cosas sobre Bajtín, Marcuschi, Koch que hablan del texto y cuando veo un texto no consigo imaginarme leyendo un pez.

Y cuando hablo la palabra pez, estoy enunciando una palabra que puede ser entendida de distintos modos. Entonces, paso a ampliar el horizonte y digo que el pez puede ser considerado un signo, dentro de la Semiótica, que es un tema nada fácil y no me atrevo a escribir sobre ello, al menos ahora. Y por fin termino con Bronckart (1999 apud BALTAR, 2009) “[...]chamamos de texto toda a unidade de produção de linguagem situada, acabada e auto-suficiente (do ponto de vista da ação ou da comunicação)”. {Sobre os gêneros textuais – UCS Produtore}

Algunas veces el pez va a ser un texto, otras sólo un pez. Eso depende de cual lente vos usás para verlo.

fim de jogo

10/10/2009

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Não sei o que sinto: um misto de liberdade com decepção. Liberdade de um coração que não consegue se sentir violado. Decepção por uma vontade que não se realiza.

Como venho dizendo, é tão triste que os relacionamentos atualmente sejam movidos pelo sentimento de emergência. O que importa parece ser a velocidade com que acontecem, o número de experiências vividas, a diversidade de relações e menos os bons momentos que só o tempo pode trazer.

Sim, não sou mais uma menina para acreditar em sonhos. Eu sei duramente dessa realidade. Mas, o que eu penso, apesar de não parecer realmente importante para os outros, para mim faz total diferença. Sou um ser humano, logicamente, falível, mas não me posso permitir que use ou seja usada pelas pessoas. O que há dentro de mim é mais do que instantes fugazes. Sou muito mais do que isso.

Eu gosto de me sentir querida, respeitada, e aposto que qualquer pessoa gosta de sentir-se assim. O triste é quando percebo que acabo me envolvendo com alguém que não consegue perceber pequenos detalhes do caráter da pessoa que está ao seu lado. Já fiz tanta coisa errada para mim, agi inconsequentemente quando consegui me enganar dizendo que se ele não me ligava era porque não tinha tempo e, consequência: ele não queria mesmo, tinha outra pessoa no pensamento, outros interesses que não condiziam com os meus. Pois é, muitos de nós erramos na luta incessante de um dia acertar o alvo e encontrar a pessoa que consiga, no mínimo, ajudar com que nos sintamos um pouco mais felizes (já que a felicidade está em nós e não fora). O ruim é quando encontramos em nosso caminho situações que nos fazem mais mal do que bem. Não quero agora reclamar das poucas semanas que eu tive um namorado, mas de que me serviram? É um bom rapaz, mas não servimos um para o outro. Desconfiança demais destrói qualquer relação, pior ainda quando é desconfiança infundada, sem motivos. Imposição de regras é situação mais penosa. Eu não seria capaz de fazer algo que o magoasse, mas ele me magoou dizendo em algum momento que tinha sido pegajosa. Com isso fiquei mais na minha, porque não entendia o que de fato ele quer. Depois ainda disse que sou complicada. Ah... complicada eu? Um dia reclama que ligo demais, no outro que não liguei.

Está certo...eu tentei. Não posso dizer que agi errado. Nem que ele tenha agido errado. Apenas que não era para ser.

... ! ...

07/10/2009

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Não que eu não tenha nada a dizer, mas não sei como começar a escrever hoje.
Tinha comentado que falaria sobre Gabriel, o Pensador, que esteve na Feira do Livro, mas não dá, porque não fiquei para a palestra. O cansaço venceu... então, fui pra casa. Também não aproveitei a feira como em anos anteriores. Estive apenas duas vezes e em atividades da universidade (antes da aula de espanhol e no plantão de bolsistas - que não sou). De mais a semana não foi "A SEMANA"... assim, grafada em maiúsculas. Mas, tudo bem, sem problemas. A roda da vida faz isso: altos e baixos. Apenas para finalizar  a semanda é que foi "tri legal", como dizem os portoalegrenses. Recebi a notícia da aprovação de um trabalho no Congrega Urcamp 2009. Para muitos é tremenda bobagem... mas, sei não. É minha primeira vez. Nunca me atrevi a submeter trabalhos em qualquer que fosse o seminário (congresso, fórum, etc.). Essa maldita insegurança que sempre me derruba quando eu penso que estou indo bem. Então, novembro estarei bem ocupada: Maravilha.
Pois: mente ociosa oficina do diabo. Entenda-o como queira... eu entendo como ansiedade, insegurança, etc.

Ai, começou a ficar "borocoxô" a conversa. Melhor encerrar.


Congrega Urcamp 2009

03/10/2009

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Só a parte que mais me interessa:
Listagem Trabalhos e Minicursos Aceitos

Evento 7ª Mostra de Iniciação Científica

Código: 112
Título: BLOG DE TCHÊ NA IRLANDA: UM "GRINGO" NA TERRA DOS "GRINGOS" ESCREVENDO PARA BRASILEIROS
Autor: MICHELE LEITE DOS SANTOS (UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa)
Área-CNPQ: LINGUISTICA
Orientador: CLARA DORNELLES
 
Lista completa em: Congrega Urcamp 2009