(in)decisões

21/04/2010

Alguma vez já te pegaste pensando que optar por este ou aquele caminho é bastante complicado? Certamente sim. Nem sempre tomar decisões é razoavelmente fácil. Incrível também quando decidimos mudar uma situação, não importando se as consequências não nos serão muito agradáveis. Esta é uma postagem extremamente de assunto pessoal, sem falar de coisas da faculdade ou situações ligadas à educação. Longe da àrea da educação, e sim, do meu total despreparo para assuntos do coração. E como comentou a Ester em certa ocasião se eu não teria vergonha de falar sobre tais temas e respondi que não, afinal de contas de quem eu estaria falando o leitor não saberia. 
Eu venho há meses tentando terminar uma história de (des)amor. Entre parênteses sim, porque não é uma história em que envolve este sentimento, porém não é uma relação de ódio. Honestamente, não sei como definir. Mas, continuando, há meses tenho tentado dar um ponto final na minha história cansativa. Diversas vezes eu disse não e o telefone sempre tocava. O ex sempre querendo voltar, mesmo sem no mínimo me ver. Dizendo que havia mudado, mas mudado em relação a quê? Nem ele sabia. 
Eu demorava a atender, mas tamanha a insistência, às vezes cedia ao toque do telefone e lá estava eu ouvindo aquela conversa outra vez. Duas vezes aceitei o retorno, mesmo não tendo visto o menino, mesmo fugindo do encontro. Tudo no intuito de que ele desistisse em função do meu desinteresse. E eu sabia que minha vontade mesmo era de provar-lhe que não ele tinha mudado nada em seu comportamento estúpido. Ainda assim ele julgava ser uma pessoa melhor. Porém, continuava egoísta. Sempre me perguntava se eu cederia a outra vontade dele... coisa que eu não estava a fim de fazer. Dado a total inapetência. Exatamente por isso passei a não querer vê-lo e inventar desculpas quando ele estava na cidade. Eis aí outro problema: ele não trabalha aqui... eu não confio nele... eu não senti falta dele um só momento sequer. Como iria querer estar ao lado de alguém que não me faz falta?
Sábado levei um tombo de moto, mas saí de casa decidida a resolver a situação, dizendo: Hoje eu resolvo esta situação. E se imaginasse que o que eu fiz seria tão eficaz, já teria feito antes. Julgue mal, julgue bem, só vivendo para sentir e saber o que te causa dor ou alívio. A sensação de liberdade que dá de ouvir a pessoa dizer que nunca mais quer te ver é indescritível, o único porém é o orgulho ferido. Por que ele não aceitou meus vários nãos? Por que tinha que se sentir o importante? Esta é uma característica idiota de certos homens, a noção de que a mulher vai morrer de solidão se não estiver com eles. Ledo engano. E fui salva pelo gongo. Também pelo freio da moto, hehehe. Ninguém sinalizou que a curva estava ali... e lá fui eu para o chão... alguns roxões, mas coração livre para quem sabe descobrir o amor leve e sem cobranças.
E pensando no ex, espero que um dia ele melhore. Não para mim, não é o tipo de homem que eu quero. Preconceito? Não. Mas, ele acha perda de tempo que eu leia. Meus olhos tem um horizonte diferente do dele. Ele, provavelmente, crerá que estou triste por haver quebrado as correntes que nos prendiam, já eu  posso dizer que ele fez o que eu queria... que me deixasse em PAZ.

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